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Mais um caso de racismo foi registrado em ambiente escolar de Araraquara. Desta vez a denúncia é de um porteiro de 38 anos que trabalha no Centro de Educação e Recreação (CER), no Bairro do Yolanda Ópice.
A vítima sofreu os xingamentos racistas e LGBTfóbicos na sexta-feira da última semana. Após o fato, decidiu registrar o caso na Polícia Civil.
O profissional relatou, em boletim de ocorrência, que a mulher, que é mãe de uma aluna da unidade escolar, bateu o portão do local gritando. Quando ele foi atender a autora ela o ofendeu, falando “vai seu preto, você tem que me atender bem neste portão”.
Depois do horário de abertura do portão para a entrada das crianças, a mulher retornou a ofender o porteiro, desta vez, com afirmações LGBTfóbicas “vou te esperar aqui fora, você é mulher igual a mim. Rapariga, vou esperar sua ligação na segunda”. A vítima ouviu as ofensas racistas e LGBTfóbicas na frente de outros pais e estudantes do CER.
A Secretária Municipal de Educação já tomou conhecimento do caso e afirmou que a direção da escola prestou todo o apoio ao funcionário, que é de uma empresa terceirizada prestadora de serviço da unidade escolar.
“Imediatamente, a direção fez o acolhimento da vítima e o acompanhou até o Centro de Referência LGBTQIA+, onde ele foi orientado a buscar seus direitos na Polícia Civil, que agora dá andamento ao caso”, disse em nota.
Não se Cale!
Para quem for vítima ou presenciar um caso de LGBTfobia na cidade, os encaminhamentos podem ser feitos pelo Centro de Referência e Resistência LGBTQIA+ “Nivaldo Aparecido Felipe de Miciano (Xuxa)”, que fica na Avenida Espanha, nº 536, Centro, e que pode ser contatado pelo telefone (16) 3339-5002.
A cidade também conta com o plantão de atendimento 24 horas, que atende pelo número (16) 99751-3567. Importante ressaltar que em algumas situações de violência imediata, o número que deve ser acionado é o 190 da Polícia Militar.
