Foto: CanvaDe acordo com dados divulgados pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil), houve um aumento de 7% no número de óbitos por doenças cardiovasculares nos primeiros seis meses de 2021. Segundo a entidade, foram mais de 150 mil mortes, com um aumento específico de 3,14% no que diz respeito aos óbitos por infarto do miocárdio em comparação ao mesmo período no ano passado.
Para o cardiologista Yuri Brasil, o aumento de todas as doenças que resultaram em mortes cardiovasculares durante esse período se deve, principalmente, ao reflexo da pandemia no que tange os indivíduos que deixaram de se cuidar apropriadamente e cederam aos maus hábitos de vida, além dos pacientes que cessaram suas consultas cardiológicas de rotina.
“São características que se encaixam não apenas nos casos de pacientes com problemas cardiovasculares, mas também em diversas outras condições que levaram a óbito durante esses primeiros meses do ano. Logo, é imprescindível que seja frequentemente discutida a necessidade de se consultar com especialistas regularmente”, diz o cardiologista.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) também alerta para o aumento de 11,74% das mortes por doenças cardiovasculares que ocorrem em domicílio, com mais de 42 mil óbitos no primeiro semestre de 2021, ante quase 38 mil óbitos no mesmo período de 2020.
Diante desse cenário, YuriBrasil reforça que pacientes cardiológicos tomem os devidos cuidados durante todo o ano a fim de evitar uma piora do quadro clínico.
“Além dos exames necessários, também é importante que se mantenha um controle rigoroso dos níveis glicêmicos do colesterol e hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada”, orienta.
.png)
