Edinho Silva fala pela primeira vez sobre o Carnaval de 2022

O prefeito Edinho Silva falou pela primeira vez publicamente sobre a realização ou não do Carnaval de 2022 em Araraquara. O líder do Executivo da Morada do Sol participu do programa "Canal Direto", da prefeitura de Araraquara, em que internautas enviam os questionamentos diretamente para o gestor. 

Em um dos questionamentos do programa desta terça-feira (23), o prefeito foi questionado sobre o cancelamento do carnaval. "Não vou cancelar porque ele nunca foi organizado. A gente cancela aquilo que foi organizado", respondeu Edinho. 

Em seguida, o prefeito comentou que é um momento com muitas fofocas e disseminação de fakes news, além de dizer que existem vários sites com algum tipo de "viés político", que, segundo ele, disseminam fatos não verdadeiros. "Nenhuma prefeitura seguiu mais, rigorosamente, as determinações da ciência, com todo respeito aos demais municípios, do que a prefeitura de Araraquara. Quando precisou de lockdown nós fizemos lockdown. Fui muito criticado por fazer lockdown e, inclusive, criticado por aqueles que agora, de forma oportunista, são contra o carnaval", disse. 

De acordo com o petista, Araraquara vai seguir a ciência até o fim da pandemia do coronavírus. "Nós nunca falamos em Carnaval de rua, desfile tradicional que a gente sempre fez lá no Cear, nunca falamos porque a gente sabe que ainda não há condições sanitárias. Nós vamos seguir rigorasamente o que a ciência demonstrar para nós". 

Edinho Silva também mencionou que por enquanto não é possível ser feito Carnaval de rua, mas observou que caso possa ser feita alguma atividade cultural, como matinês para as crianças nos bairros, será realizada. "Nós vamos fazer atividades culturais, com restrições, se tiver condições sanitárias para isso. Carnaval de rua no modelo tradicional não vai ter porque não temos condições sanitárias e isso não temos nenhuma dúvida", esclareceu. 

Durante a live o prefeito também falou em "hipocrisia". "Eu sei que tem muita gente que fala "não pode ter Carnaval de rua e não pode ter carnaval popular", mas aí aluga chácara, aluga sítio, organiza o seu Carnaval. [...] a gente tem que ser coerente. A pessoa que critica o Carnaval tem que criticar o Carnaval do povo, da população, da população que não tem dinheiro para comprar lazer, mas também tem que criticar o Carnaval daqueles pessoas que têm mais condição financeira", argumentou ele.