Ilustração/ PixabayAlerta: pedras nos rins e infecções urinárias têm maior incidência durante o verão.
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Com a chegada das festas e confraternizações de final de ano e, considerando a redução dos protocolos da pandemia, a maioria das pessoas sente segurança em poder compartilhar e comemorar momentos junto a amigos e familiares. Contudo, segundo o pneumologista Dr. Flávio Arbex, o cenário atual pede ponderação e avaliação de riscos e benefícios para decidir se é viável ou não realizar os encontros.
“A média móvel de novos casos e mortes tem registrado uma forte alta nos últimos dias, segundo dados reunidos pelo Consórcio de Veículos de Imprensa. O aparecimento de novas variantes, como a BQ.1 e a XBB, têm sido responsável pelo aumento de incidência da doença em países da Europa, na China e nos Estados Unidos e de acordo com a Fiocruz, a variante começa a registrar casos também no Brasil”, explica o especialista.
Dessa forma, Arbex ressalta a necessidade de fiscalizar com quem vai se reunir e entender se as pessoas estão todas vacinadas não apenas com as duas doses da vacina contra a Covid-19, mas também com as doses de reforço.
“A melhor estratégia contra qualquer variante sempre será a vacinação, somada a medidas de proteção, como preferência por festividades em ambientes abertos e distanciamento sempre que possível.”
Além da testagem daqueles que apresentarem sintomas característicos do coronavírus, como febre alta, dor de cabeça, dor de garganta, perda de paladar e olfato, tosse seca e persistente e falta de ar.
“As últimas variantes também têm demonstrado uma variada lista de sinais atípicos da covid, portanto, ao menor sintoma de que algo no corpo não está funcionando como deveria, a orientação é buscar atendimento médico o mais rápido possível. O final do ano é sempre uma época de comemorações, mas é essencial que haja consciência para que as festas sejam realizadas de forma segura e sem graves consequências”, diz Dr. Flávio.
