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08/10/2020 às 14h30min - Atualizada em 08/10/2020 às 13h07min

A importância do Outubro Rosa na prevenção e luta contra o câncer de mama

O mês de outubro se tornou conhecido mundialmente pelas ações de conscientização relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Celebrado desde os anos 90, a campanha proporciona mais informações sobre a doença à população, contribuindo para a redução da mortalidade.

O médico oncologista, Dr Luís Henrique de Carvalho, explica que existe crescimento nos casos de câncer de mama. Há poucos anos era registrado uma média de 49 casos a cada 100 mil mulheres; hoje, são 51,2 casos. “As campanhas são parcialmente responsáveis pela elevação na incidência. O que também ajuda no diagnóstico precoce e maior chance de sucesso no tratamento”, explica.

O médico também comenta que já recebeu casos de mulheres que buscaram o exame depois de assistirem palestras ou tendo contato com eventos de prevenção do câncer de mama. É um período de relevância das informações sobre o assunto, que possibilita a manutenção da saúde antes da chegada da doença.

A campanha se mostrou tão relevante que levou a criação de outros movimentos de conscientização sobre doenças importantes. “São ações que ganham mais força a cada ano, com discussões se espalhando em todos os cantos do mundo – seja em cidades pequenas ou grandes metrópoles, você vê as pessoas falando sobre a importância da prevenção ao câncer”, comenta.

Diagnóstico, tratamento e prevenção

Com exceção do câncer de pele – neoplasia de maior incidência no ser humano – o câncer de mama é o que mais acomete as mulheres no Brasil e no mundo, com aproximadamente 66 mil novos casos estimados em nosso país até o final de 2020, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Com riscos multifatoriais, a doença pode se manifestar através de nódulos diferenciados ou que apresentem dor, crescimento significativo e alterações na própria mama (no seu formato), áreas mais avermelhadas, secreções diferenciadas ou inversão do mamilo.

Caso haja casos da enfermidade na família em descendência direta – mães, irmãs, avós – a estatística aumenta em torno de 50%. A prevenção em todos os casos ocorre pela realização de avaliações periódicas e do autoexame. Já o acompanhamento é indicado como obrigatoriedade a partir dos 50 anos de idade, contudo jovens que desenvolvam algum sintoma também devem procurar auxílio.

O oncologista explica que as formas de tratamento dependem do tipo de câncer no momento que foi constatado o diagnóstico. Como o tratamento é multimodal, em alguns casos é preciso priorizar a cirurgia antes mesmo do tratamento oncológico.

“Cada situação tem sua especificidade, mas no geral se soma a cirurgia, radioterapia e o tratamento da oncologia que pode variar entre a quimioterapia, hormonioterapia e drogas alvo moleculares”, diz.

Quem é Dr. Luís Henrique de Carvalho?

De origem paulista e formado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), o Dr. Luis Henrique também tem um coração araraquarense, com vínculo familiar na região. Atualmente é Coordenador do Centro de Pesquisas Clínicas em Oncologia da Clínica Spero e do Centro de Oncologia da Santa Casa de Araraquara.

Atua ainda como Médico Oncologista e Coordenador do Grupo de Cuidados Paliativos da Unimed Araraquara, além de se dedicar como Professor Regente dos Internatos em Clínica Médica e Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Araraquara.


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