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A acne pode aparecer devido à hiperprodução sebácea, que pode ser provocada pela obstrução das glândulas sebáceas, responsáveis pela produção de sebo da pele, e pode ser influenciada por vários fatores, como excesso de oleosidade, acúmulo de bactérias, desregulação hormonal e tendência à inflamação.
É mais comum durante a puberdade, no início da juventude e na idade adulta, porém, algumas pessoas desenvolvem a doença mais tarde, entre os 20 e os 40 anos de idade. O distúrbio varia em suas formas e, em casos mais graves, pode deixar cicatrizes, manchas e alterações na pele.
Segundo a dermatologista Patrícia Neves, a acne é uma condição de pele crônica caracterizada pela formação de comedões abertos e fechados, conhecidos como cravos, podendo haver presença de nódulos ou cistos, entre outras lesões. Tais alterações cutâneas são resultado de um processo inflamatório nas glândulas sebáceas e nos folículos pilosos, o que pode ter diferentes causas.
A médica explica que as erupções cutâneas podem piorar durante o inverno. A principal explicação para isso é a redução da hidratação da pele durante os dias frios e banhos quentes.
“Os lipídios produzidos pela pele possuem propriedades antimicrobianas e formam uma barreira de proteção contra perda de água e agressores externos presentes no ambiente. Assim, previnem irritações, tornam a pele menos sensível e ajudam no combate à infecção por bactérias que provocam os famosos cravos e espinhas”, ressalta Patrícia.
Ainda segundo ela, as pessoas que já têm tendência ao ressecamento da pele devem ficar ainda mais atentas, já que a pele acneica e desidratada pode desencadear acnes inflamatórias.
Patrícia lembra que, para esses indivíduos, geralmente são recomendados produtos que promovem uma hidratação adequada, evitando o ressecamento e o agravamento da patologia. “Se esse é o seu caso, não deixe de perguntar ao seu dermatologista quais são os melhores produtos para o seu tipo de pele”, aconselha a médica.
“Os cuidados com a pele devem ser tomados durante todo o ano, mas uma dose especial deve ser dada em tempos de baixas temperaturas. Manter uma rotina de cuidados com a pele desenvolvida pelo médico dermatologista, baseada nas necessidades da sua pele, é de extrema importância”, finaliza Patrícia.
