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18/05/2021 às 10h26min - Atualizada em 18/05/2021 às 10h26min

Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal reforça a importância de se falar sobre o assunto

A gastroenterologista Amanda Morêto explica como os quadros clínicos se desenvolvem, seus principais sintomas e a relação com a depressão

Direto da Redação
Canva
Em ascensão e afetando especialmente jovens em idade ativa, a Doença Inflamatória Intestinal (DII) corresponde aos diagnósticos de retocolite ulcerativa e doença de crohn que, segundo informações da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), já atingem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo. Pensando nisso, o dia 19 de maio foi escolhido como uma data para conscientização das pessoas sobre os sintomas, tratamentos e a importância do diagnóstico.

Segundo gastroenterologista Amanda Morêto, o diagnóstico de uma doença inflamatória intestinal pode impactar de maneira muito negativa a vida dos pacientes, especialmente aqueles que possuem uma rotina ativa, já que a enfermidade pode desencadear crises quando o quadro já está, inclusive, em remissão.

“A prevalência de problemas emocionais como ansiedade e depressão também são muito comuns em pessoas com DII, especialmente por se tratar de uma condição sem cura e as vezes com tratamento para o resto da vida”, comenta Morêto.

A médica explica que entre os diversos fatores que contribuem para que isso aconteça está o mau funcionamento do eixo cérebro-intestino. “Quando o intestino apresenta diarreia, sangramento ou qualquer outra divergência da naturalidade o cérebro pode desenvolver um problema emocional. E vice-versa”, diz.

De modo geral, as DII são quadros sistêmicos e que geralmente se iniciam com sangramento nas fezes, dor abdominal, diarreia, dor nas articulações e saída de pus devido a presença de fístulas no ânus. 
O Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal faz parte da campanha Maio Roxo, que busca não apenas conscientizar sobre a importância do diagnóstico dessas condições, mas também focar em estratégias que melhorem a qualidade de vida dos portadores da doença de crohn e retocolite ulcerativa.
 
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