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16/10/2021 às 00h31min - Atualizada em 16/10/2021 às 00h31min

Dia Nacional da Vacinação é alerta sobre a importância das vacinas em tempos de pandemia

Pneumologista Flávio Arbex comenta sobre o assunto

Foto: Canva/ Ilustração

Neste domingo, 17 de outubro, é o Dia Nacional da Vacinação. A data relembra a população sobre a importância da imunização em massa. Segundo o pneumologista Flávio Arbex, as vacinas são a principal arma no controle de doenças e na prevenção de epidemias, salvando inúmeras vidas e garantindo o bem-estar da sociedade.


“Com a pandemia de Covid-19 ainda presente em nossas vidas, a data merece muito mais destaque. A queda nos altos índices de casos e mortes pelo coronavírus são uma consequência direta das campanhas de vacinação, portanto, é preciso que essa informação chegue a cada vez mais pessoas a fim de que o ato de se vacinar continue sendo constantemente estimulado”, diz Arbex.


Para o especialista, o dia 17 de outubro e os efeitos positivos da vacinação contra a pandemia também servem como lembrete e alerta para os indivíduos que já podem se vacinar, mas ainda não o fizeram. “Existe um grande número de pessoas resistindo às vacinas, portanto, retomar esse assunto de forma recorrente é necessário, principalmente se observarmos que os novos casos de covid têm sido cada vez mais atribuídos a aqueles que não se vacinaram.”


Além da Covid-19, Arbex ressalta a efetividade de outras vacinas capazes de proteger contra os mais variados tipos de doença, como nos casos de hepatite, sarampo, coqueluche, febre amarela, hepatites A e B, meningite, HPV, poliomielite, tétano, tuberculose, influenza e diversas outras condições que, caso não prevenidas, podem se disseminar na sociedade e causar surtos prejudiciais a um incontável número de pessoas.


Em Araraquara, a vigilância epidemiológica divulgou um boletim alertando para a baixa cobertura vacinal em crianças, principalmente aquelas com até um ano e meio. A hepatite encontra-se com 80% de cobertura, a tríplice viral com 89% e a varicela, vacina contra a catapora, com 78%. Segundo a entidade, a meta é vacinar 97% do público-alvo.


Diante desse cenário, o pneumologista explica que a vacinação em massa é tão efetiva, que não é capaz de proteger apenas quem é vacinado, mas também aqueles, que por diversas razões, são incapazes de desenvolver imunidade, portanto, quanto mais pessoas de uma comunidade estiverem protegidas, menor é a chance de uma doença se propagar.


“Lembrando que as vacinas atuam como um agente preventivo, logo, sua capacidade se restringe a produção de anticorpos capazes de proteger o organismo de determinadas enfermidades e impedindo-o de desenvolver as formas graves de doenças na maioria dos casos. Porém, elas não atuam como uma cura, daí a importância em serem aplicadas antes de uma possível contaminação, como um gesto de cuidado consigo e com o próximo”, orienta o especialista.


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