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15/09/2022 às 11h30min - Atualizada em 15/09/2022 às 11h30min

Pesquisa revela que 67% dos eleitores têm medo de serem agredidos fisicamente

Estudo é uma iniciativa da APS em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública; entenda

Foto: José Cruz/ Arquivo Agência Brasil

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Um estudo inédito apontou que 67,5% dos eleitores têm medo de serem agredidos fisicamente em razão de sua escolha política ou partidária.

 

O levantamento “Violência e Democracia: panorama brasileiro pré-eleições de 2022”, é uma iniciativa da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com apoio do Fundo Canadá para Iniciativas Locais (FCIL).

 

A metodologia, a formulação e as análises foram conduzidas pela equipe técnica. A amostragem e coleta de dados foram encomendadas por ambas as organizações ao Instituto Datafolha.

 

A pesquisa repete a investigação de dois indicadores criados pelo FBSP em 2017 – Índice de Propensão ao Apoio a Posições Autoritárias e Índice de Propensão ao Apoio à Agenda de Direitos Civis, Humanos e Sociai – e cria um novo índice: Índice de Propensão à Democracia. Os índices vão de uma escala de 0 a 10.

 

Os dados coletados pelo Datafolha, por meio de uma amostra de 2.100 pessoas, entrevistadas entre os dias 3 e 13 de agosto de 2022. Os principais resultados foram os seguintes:

 

  • 67,5% dos entrevistados afirmam ter medo de ser agredido fisicamente em razão de sua escolha política ou partidária;
  • Quando perguntados se sofreram ameaças por motivos políticos no último mês, 3,2% dizem que sim;
  • Isso é equivalente a cerca de 5,3 milhões de pessoas vítimas de ameaças por suas posições políticas nos 30 dias anteriores ao campo da pesquisa;
  • Quase 90% dos entrevistados concordam que o vencedor das eleições nas urnas deve ser empossado em 1º de janeiro de 2023;
  • 89,3% concordam que “O povo escolher seus líderes em eleições livres e transparentes é essencial para a democracia”;
  • 88,5% concordam que “O povo ter voz ativa e participar nas principais decisões governamentais é essencial para a democracia”;
  • 6 em cada 10 pessoas (66,4% dos entrevistados) não acreditam que armar a população aumentará a segurança;

 

A pesquisa ainda apontou que o discurso autoritário perdeu força entre os mais jovens, de 16 a 24 anos; em 2017 o índice de autoritarismo dessa faixa etária só não foi maior que dos acima de 45 anos, e este ano é o menor.

 

Quem tem mais medo da violência tende a ser mais favorável à agenda de direitos - índice 7,7. Entre os que têm menos medo de sofrer violência, o índice é de 7,2, abrindo uma oportunidade de ampliação das políticas públicas de segurança e do fortalecimento dos direitos e dos processos democráticos”, diz o documento.

 

  • Mulheres tendem a apoiar mais a agenda de direitos do que os homens: o índice de apoio entre mulheres é de 7,71, e entre homens é de 7,46;
  • Pessoas pretas são as que mais tendem a apoiar direitos: o índice é de 7,78 entre esse grupo, e de 7,56 entre pessoas brancas.

 

Veja a pesquisa completa:


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