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Um estudo inédito apontou que 67,5% dos eleitores têm medo de serem agredidos fisicamente em razão de sua escolha política ou partidária.
O levantamento “Violência e Democracia: panorama brasileiro pré-eleições de 2022”, é uma iniciativa da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com apoio do Fundo Canadá para Iniciativas Locais (FCIL).
A metodologia, a formulação e as análises foram conduzidas pela equipe técnica. A amostragem e coleta de dados foram encomendadas por ambas as organizações ao Instituto Datafolha.
A pesquisa repete a investigação de dois indicadores criados pelo FBSP em 2017 – Índice de Propensão ao Apoio a Posições Autoritárias e Índice de Propensão ao Apoio à Agenda de Direitos Civis, Humanos e Sociai – e cria um novo índice: Índice de Propensão à Democracia. Os índices vão de uma escala de 0 a 10.
Os dados coletados pelo Datafolha, por meio de uma amostra de 2.100 pessoas, entrevistadas entre os dias 3 e 13 de agosto de 2022. Os principais resultados foram os seguintes:
A pesquisa ainda apontou que o discurso autoritário perdeu força entre os mais jovens, de 16 a 24 anos; em 2017 o índice de autoritarismo dessa faixa etária só não foi maior que dos acima de 45 anos, e este ano é o menor.
“Quem tem mais medo da violência tende a ser mais favorável à agenda de direitos - índice 7,7. Entre os que têm menos medo de sofrer violência, o índice é de 7,2, abrindo uma oportunidade de ampliação das políticas públicas de segurança e do fortalecimento dos direitos e dos processos democráticos”, diz o documento.
Veja a pesquisa completa: