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13/01/2023 às 07h46min - Atualizada em 13/01/2023 às 07h46min

Entenda como o coração reage a múltiplos infartos

Cardiologista Dr. Yuri Brasil alerta para os perigos de danos cumulativos e disfunções no sistema cardiovascular

Ilustração/ Pixabay

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estima que, após um ataque cardíaco, as pessoas tenham um risco 20% maior de sofrer outro acidente dentro de cinco anos quando comparadas com alguém que nunca enfrentou o problema.

 

Segundo o cardiologista Dr. Yuri Brasil, cada coração reage de uma forma diferente e o número de ataques em si, apesar de um fator grave, não é o maior problema, mas sim os danos causados ao músculo do coração.


 

“A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias ao ponto de obstruí-las. Assim, um ataque cardíaco acontece quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação de coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo. Um infarto grave acarreta muito mais consequências à qualidade de vida do que vários que não resultam em lesões significativas”, explica Dr. Yuri.





 

É preciso entender quais artérias foram afetadas, onde ocorreu o bloqueio e até mesmo idade e sexo do paciente para determinar a real extensão dos danos. O bem-estar pode ser prejudicado por alterações na frequência cardíaca nos anos subsequentes, além do surgimento de uma insuficiência cardíaca aguda, quando o coração não bombeia o sangue como deveria.”

 


Ainda de acordo com a SBC, aproximadamente 14 milhões de pessoas no país têm alguma doença cardiovascular e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades. Para Dr. Yuri, embora alguns estudos apontem que a taxa de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por infartos seja de aproximadamente 95%, a falta de sinais que podem indicar o problema costuma ser o principal agravante para o óbito, pois aumenta a probabilidade de um ataque fulminante.


 

“O que reforça a importância em manter um estilo de vida saudável, com adequado controle de pressão alta, excesso de peso e estresse, além do abandono de hábitos danosos como o cigarro e o sedentarismo. Consultas regulares com um cardiologista também são essenciais, não apenas para evitar eventos cardíacos, mas também para entender como anda o funcionamento do coração”, orienta Dr. Yuri.




Diante desse cenário, o cardiologista explica que pacientes que sofreram infartos podem ter uma vida normal desde que recebam um tratamento adequado, que previna possíveis consequências a fim de evitar novos acidentes. A American Heart Association sinaliza ainda que a reabilitação cardíaca reduz em 47% o risco de um novo ataque.

 

Sempre se tratará de um processo exaustivo, mas desde que o paciente mantenha a calma e dê ao corpo o período necessário é possível uma recuperação eficiente.”
 




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