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03/05/2023 às 08h33min - Atualizada em 03/05/2023 às 08h46min

Polícia Federal confirma adulteração em carteira de Bolsonaro

PF investiga fraude em dados de familiares de ex-presidente

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

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A Polícia Federal confirmou a adulteração em carteira de vacinação de Jair Bolsonaro. A informação foi dada pela Globo News.  A PF deflagra na manhã de hoje (3)a Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

 

Segundo o colunista do Portal Metrópoles, Igor Gadelha, “entre as figuras que tiveram o cartão de vacinação alterado, estão o próprio Bolsonaro; a filha mais nova dele, Laura, 12 anos; além de Mauro Cid, a esposa e a filha dele”.

 

As inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre a condição de imunizado”, diz.

 



Operação 
 


Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Entre os seis detidos na manhã de hoje está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pela defesa do ex-assessor.

 

Também foram detidos, o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial, o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

 

Por meio de nota, a corporação informou que também está sendo feita análise do material apreendido durante as buscas e a realização de oitivas de pessoas que detenham informações sobre o caso. As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários”, destacou a PF.

 

Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa”, completou.

 

Ainda conforme a corporação, o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19”.

 

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação das chamadas milícias digitais, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Os fatos investigados configuram crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.




Colaboração: Agência Brasil 


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