Prefeitura Uma das datas mais importantes do ano, o Dia das Mães em Araraquara, pode ser de presentes mais baratos e aumento das compras on-line. É o que aponta uma pesquisa do Núcleo de Economia do Sincomércio, que analisou a intenção de consumo para a data, além do perfil dos consumidores.
A pesquisa foi realizada por meio de questionário online, no período de 20 de abril a 04 de maio de 2021, com participação de consumidores que moram na área urbana de Araraquara, com faixa etária de 16 a 70 anos.
Os Homens entre 25 e 29 anos foram maioria no estudo (18%), enquanto para as mulheres, a maioria tem entre 30 e 39 anos (17%). Do total de entrevistados, 89,8% pretendem presentear as mães este ano e outros 10,2% optaram por não presentear. Os motivos apontados foram: economizar (5%), falecimento (3%), situação de inadimplência (2%) e outras razões (1%).
Sem presentes caros este ano O valor médio dos presentes indicado pelos participantes ficou em R$ 152,68. Os homens devem desembolsar pouco mais que a média em presentes, R$ 156,10, enquanto as mulheres vão gastar, aproximadamente, R$ 148,52. 70% dos entrevistados pretendem gastar menos que o ano passado e apenas 19% planejam investir um valor superior este ano.
Ainda de acordo com a pesquisa, a compra de produtos, os descontos e as promoções são os principais pontos indicados pelos consumidores como fundamentais para uma boa experiência de compra (32,4%), seguidos pela qualidade do atendimento (27,6%) e a adequação dos estabelecimentos às medidas de combate ao coronavírus (18,7%), que foram declaradas como imprescindíveis.
Roupas ainda são os presentes mais requisitados (22,6%). Em seguida, estão perfumes e cosméticos (19,76%) e bolsas e acessórios (14,52%).
Compras online Outra tendência nas compras de Dia das Mães deste ano são os meios digitais. É esperado que 51,2% recorram ao e-commerce e 20,6% utilizem as novas modalidades de delivery, drive-thru e take-away.
Outros 25,4% devem fazer suas compras de forma presencial. “Observa-se, com esse resultado, a importância da inclusão digital por parte do tradicional comércio de rua, uma vez que a tendência crescente de digitalização dessa modalidade já existia e foi acelerada com a crise decorrente da pandemia”, destaca João Delarissa, analista econômico do Sincomercio Araraquara.
Passa no crédito Quanto aos meios de pagamentos mais utilizados, a pesquisa aponta: cartão de crédito à vista (39,1%), cartão de crédito a prazo (29,4%), cartão de débito (26,6%) e, por último, dinheiro (4,8%). “Novamente, observamos a já conhecida tendência crescente no uso de meio digitais para pagamentos, acelerada também pela pandemia. Com a maior utilização das plataformas online para as compras, é natural o aumento do uso de meios de pagamentos que não seja o papel moeda”, diz Delarissa.
Adaptação aos meios digitais No entanto, ainda segundo o economista, existem alguns obstáculos enfrentados pelos comerciantes para essa digitalização.
“Mesmo diante da necessidade de adequação das vendas aos meios digitais, alguns comerciantes ainda enfrentam dificuldades nesse processo de transição. O aumento dos custos e a falta de know-how para lidarem com as tecnologias mais recentes são alguns dos problemas mais comuns.”
Marcelo Cossalter lembra que muitos comerciantes seguem na reinvenção das formas de atendimento: “Para entrar no meio digital sem o investimento na criação das lojas virtuais e sua manutenção, vale destacar a facilidade de se utilizar as redes sociais mais tradicionais como plataforma de vendas, uma vez que são bem conhecidas pela maioria das pessoas. O impasse que pode ser inserir um canal digital de pagamento também pode ser superado com o PIX”, sugere Marcelo, referindo-se ao meio eletrônico para pagamentos à vista sem custos.
Comemorações presenciais Quando perguntado se pretendem comemorar a data de forma presencial, 39,8% (70) responderam que sim, pois moram com a mãe; 28,4% (50) disseram que esperam visitar a mãe na data; e 28,4% (50) planejam celebrar o Dia das Mães a distância, utilizando recursos de videochamada e telefone, por causa da pandemia. Outros 3,41% (6) afirmaram que não vão comemorar a data por outros motivos.