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19/08/2021 às 07h53min - Atualizada em 19/08/2021 às 07h53min

Variante Delta é identificada em outra cidade do interior

Alerta epidemiológico foi dado oficialmente nesta quarta-feira (18) às autoridades de saúde do município pela Rede de Vigilância Genômica da Unesp, que integra a rede coordenada pelo Butantan

Direto da Redação
Foto: Canva/ Ilustração

A cidade de Botucatu (cerca de 150 quilômetros de Araraquara) registrou o primeiro caso da variante Delta. O alerta foi divulgado nesta quarta-feira (18).

 

O caos se refere às amostras da semana anterior ao dia de aplicação da segunda dose da vacina Oxford-AstraZeneca. A campanha completou o ciclo de imunização da população adulta de Botucatu em 8 de agosto, com mais de 60 mil pessoas residentes na cidade, que receberam as duas doses do imunizante.

 

Em razão do estudo de efetividade da vacina Oxford-AstraZeneca, realizado em colaboração com a Unesp, além da imunização em massa dos munícipes, todos os casos positivos para Sars-CoV-2 identificados em Botucatu e em outras 11 cidades da região de Botucatu, conhecida como Polo Cuesta, estão sendo sequenciados para o monitoramento das variantes do vírus em circulação nessa parte do território paulista.

 

Um dos méritos de uma pesquisa de vida real como esta em andamento em Botucatu é avaliar impacto de vacinas em situações como esta, com mudança de variante (predominante) ou entrada de nova variante”, afirma Carlos Magno Fortaleza, principal pesquisador do estudo e professor da Faculdade de Medicina da Unesp, campus de Botucatu.

 

Vale lembrar que a vacina Oxford-AstraZeneca protege, com as duas doses aplicadas, 70% dos casos sintomáticos –com uma só dose, a proteção cai para 30%.

 

Este sequenciamento da variante Delta em Botucatu é um ponto de atenção. Vamos seguir monitorando, em parceria com a rede coordenada pelo Butantan”, diz o professor Jayme de Souza-Neto, coordenador da Rede de Vigilância Genômica da Unesp (Vigenômica).

 

O sequenciamento genético dos casos positivos da região está sendo realizado pelo Laboratórios de Biologia Molecular do Hospital das Clínicas de Botucatu, sob a coordenação da professora Rejane Grotto, e pelo Laboratório Central Multiusuário, coordenado pelo professor Jayme de Souza-Neto.

 

Além de pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da Unesp, o estudo clínico de mundo real do imunizante Oxford-AstraZeneca conta com a participação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Prefeitura de Botucatu e da Fundação Bill e Melinda Gates, que financia a iniciativa.

 

As doses da vacina foram doadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), com o apoio do Ministério da Saúde.

 

Com informações de Fabio Mazzitelli – Jornal da Unesp
Acesse detalhes aqui.

 


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