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19/10/2021 às 10h27min - Atualizada em 19/10/2021 às 10h27min

Acusados de matar cabo Matias são julgados por assassinato

Vídeo íntimo de policial com a filha de uma das acusadas seria motivação do crime

Willian Oliveira
Cabo Mathias


Os três envolvidos na morte do cabo da Polícia Militar Elias Mathias Ribeiro, de 50 anos, estão sentados no banco dos réus nesta terça-feira (19). Eles respondem pelo crime de homicídio.


O julgamento era para ter acontecido em fevereiro, mas foi cancelado devido a Fase Vermelha do Plano São Paulo, estabelecida por decreto em Araraquara.


Respondem pelo crime, Genivaldo da Silva, de 54 anos, Jaciane Maria, de 40 anos, e sua filha Larissa, de 22 anos. Os três estão presos desde o assassinato, em 4 de junho de 2019. O advogado Ariovaldo Moreira defende mãe e filha.


O crime


No processo, segundo a polícia, Jaciane é apontada como mandante do crime. Ela teria pedido ao tio para assassinar o policial. A motivação do assassinato seria um vídeo íntimo em que Matias aparece mantendo relações sexuais com a filha mais nova de Jaciane, na época, com 20 anos. A filha mais velha, Larissa, teria ajudado no crime, segundo a investigação. As duas alegam inocência.
 

O delegado Fernando Bravo, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), disse na época das investigações, que a filha mais nova não tinha conhecimento do plano e por isso foi ouvida apenas como testemunha. O pedreiro Genivaldo da Silva confessou que matou o policial com cinco marretadas a pedido da sobrinha.



Mathias foi convidado por Jaciane para dormir na casa dela, no Jardim Victório de Santi. Lá ele foi dopado até a chegada de Genivaldo que o golpeou várias vezes.


O corpo foi enrolado em um tapete e colocado no porta-malas da Hyundai/Tucson de Matias. O veículo foi levado até um canavial na Vicinal José Barbanti Neto, que liga Américo Brasiliense até a Rodovia SP-255 e depois incendiado. O corpo de Matias foi carbonizado.

 


O trabalho da Polícia Civil nesse caso foi rápido e muito elogiado na época. Em questão de horas os suspeitos estavam presos e enorme quantidade de provas foram apresentadas contra eles.


Uma simulação do crime aconteceu 3 dias depois e apontou diversas divergências entre os depoimentos.


Perícia Premiada


Por causa do trabalho de elaboração dos laudos técnicos e científicos, dois peritos da Polícia Civil de Araraquara receberam o prêmio Policial Nota 10, em São Paulo. Foi a primeira vez que policiais da cidade receberam esse reconhecimento.


Os homenageados, na época foram Rafael Rodrigues Hatanaka e Rafael Rodrigues de Matos.


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