No início da noite desta quinta-feira (19), dois homens de 44 e 27 anos foram detidos no bairro Adalberto Roxo.
A PM foi acionada pelo proprietário do estabelecimento comercial localizado, na rua Doutor José Logatti em uma distribuidora de bebidas que informou que ele e o cliente haviam se desentendido e que um dos homens alegou estar armado.
Ao chegarem no local, os policiais viram um dos homens envolvidos na confusão muito nervoso e com sinais de embriaguez, e alegava que sua arma tinha sumido da distribuidora.
O proprietário e o cliente informaram aos policiais que eram CACs, o dono da distribuidora disse a polícia que o cliente sacou uma pistola e dizia ser policial e que se sentiu ameaçado e correu para os fundos do estabelecimento.
O empresário portava uma pistola Glock calibre 9mm, analisando as imagens das câmeras de segurança os policiais, viram que o cliente também estava armado e que realmente teria sacado uma pistola e havia deixado em cima do balcão, colocou na cintura e foi para sua residência e retornou alguns minutos depois ao estabelecimento para arrumar mais confusão e dizia que sua arma havia sido roubada.
Com apoio de outras viaturas a PM conseguiu localizar uma pistola taurus calibre 380 com 36 munições e dois carregadores na casa dele em que ele alegava que sua arma havia sido roubada mas na verdade estava em sua residência.
Os armamentos foram apreendidos e as partes conduzidas ao plantão policial e durante a apresentação da ocorrência um dos individuos desacatou e passou a ameaçar a equipe policial de morte e também resistiu a prisão.
Diante dos fatos o delegado de plantão Antônio Carlos da Silva ratificou a prisão em flagrante dos CACs e apreendeu os armamentos.
A perícia foi acionada e com o trabalho feito no local os agentes encontraram uma cápsula deflagrada de cal 9mm que foi localizada no fundo da distribuidora possivelmente disparada no momento da discussão. Já no plantão policial o proprietário da distribuidora assumiu a autoria do disparo e os dois foram encaminhados a cadeia pública de Santa Enerstina.
O proprietário da distribuidora foi solto horas depois já que, segundo ele, ficou comprovada a regularidade de seu porte de arma e o disparo foi considerado legítima defesa.