10/03/2023 às 22h00min - Atualizada em 10/03/2023 às 22h00min
Polícia Ambiental multa morador de Araraquara por manter aranha silvestre em cativeiro
Após denúncias anônimas a polícia chegou até o morador que estava vendendo o animal em uma rede social
Divulgação Polícia Ambiental de Araraquara Um homem foi multado pela Polícia Ambiental na última quinta-feira (9), por manter uma aranha golias animal da fauna silvestre nativa em cativeiro.
A PM foi até o local, após receber denúncias anônimas de que o animal estava sendo vendido nas redes sociais. Ao chegarem na residência, os policiais avistaram a aranha em um terrario, sem qualquer comprovação de origem ou documentação legal.
Indagado, o morador disse aos policiais que pretendia vender a aranha pois não tinha mais interesse em possuí-lá. Além da multa um boletim de ocorrência também foi registrado.
Foi lavrado o auto de infranção, conforme artigo 25, parágrafo 3º, inciso lll da resolução SIMA 05/21, com multa simples no valor de R$ 500, por expor a venda animal da fauna silvestre nativa. Embora autuado ele segue com a aranha pois tornou-se fiel depositário, penaltamente, o infrator incorreu no artigo 29, parágrafo 1º, inciso lll da lei nº 9.605/98.
ARANHA GOLIAS “A aranha-golias-comedora-de-pássaros, também conhecida como aranha-golias ou tarântula-golias, é uma espécie de tarântula (ou caranguejeira) da família dos Infernais Venenosos. A aranha é considerada o maior do mundo, em massa corporal. Chamam-na de “comedora de pássaros” porque ela realmente é capaz de abater e devorar um pássaro, além de pequenos roedores, répteis e anfíbios. Ataca ainda vertebrados adultos e o seu tamanho pode chegar até 30 cm.
Sua picada, embora seu veneno não seja muito prejudicial aos seres humanos, é capaz de provocar náuseas, transpiração excessiva e bastante dor local, uma vez que suas quelíceras podem chegar a 3 cm de comprimento, capazes de perfurar a pele humana com muita facilidade. Por outro lado, a ação do veneno quando injetado em suas presas é mortal, pois atinge o sistema nervoso central das mesmas, paralisando-as”.