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08/08/2023 às 10h19min - Atualizada em 08/08/2023 às 10h19min

Servidores da Unesp de Araraquara entram em greve por equiparação salarial com USP

‘Embora realizem o mesmo trabalho, os servidores técnico-administrativos da Unesp chegam a receber até 40% menos’, diz sindicato

Direto da Redação

 




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Os servidores técnico-administrativos da Unesp de Araraquara entraram em greve hoje (08) por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp). A medida vale em boa parte das unidades do estado.

 

Segundo o sindicato, a decisão pela greve foi aprovada em nove assembleias de base. Aprovaram a adesão os campi de Araçatuba (FOA), Araraquara, Assis, Bauru, Botucatu, Franca, Jaboticabal, São José do Rio Preto, São Paulo (IA). “Várias outras ainda têm assembleias agendadas”, disse em nota.




Ainda de acordo como Sintunesp, a greve ocorre após uma sequência de atividades de mobilização, com paralisações de um dia, manifestações e atos públicos. A principal reivindicação é a equiparação salarial da categoria com servidores da USP. “Embora realizem o mesmo trabalho, os da Unesp chegam a receber até 40% menos que os da USP”, ressalta o sindicato.

 

A isonomia salarial é garantida para a categoria docente, mas o mesmo não acontece com o segmento técnico-administrativo.


Veja:





O sindicato explicou ainda que em 2022, o reitor Pasqual Barretti montou uma comissão entre reitoria e sindicato, para estudar e construir propostas com relação a equiparação salarial dos técnico-administrativos da Unesp com os das universidades irmãs (USP/UNICAMP).

 

No entanto, “apesar das expectativas criadas para o início da efetivação da isonomia, a reitoria suspendeu a negociação e limitou-se a informar a intenção de aguardar o desenrolar do cenário econômico no segundo semestre deste ano”, ressaltou.

 

A luta dos servidores técnico-administrativos da Unesp pela equiparação remonta a 2010. Naquele ano, o Conselho de Administração e Desenvolvimento (CADE) iniciou os estudos necessários, que culminaram no chamado ‘Plano Retribuitório da Carreira’, visando à equiparação dos salários da Unesp aos da USP. Quando este plano foi aprovado no Conselho Universitário (CO), em 30/6/2011, no entanto, a USP havia acabado de mexer novamente nos seus pisos e, com isso, a Unesp voltou a ficar defasada”, reforçou o sindicato.
 

 

 

Em 2013, após outra greve da categoria, durante a gestão do reitor Julio Cezar Durigan, a reivindicação retornou à mesa e um novo processo de equiparação foi aprovado, prevendo seis etapas.

 

As duas primeiras etapas ocorreram e as demais deveriam voltar à análise no CO. Porém, a chegada da crise financeira em 2014 congelou a discussão. “A retomada das negociações em 2022, sob a gestão atual, foi vista com grande esperança pela categoria, mas o temor é que não resulte em avanço”.

 

O Sintunesp reivindica que a comissão conjunta volte a se reunir, que se defina o início da equiparação e que se construa um plano para concluí-la. A entidade sindical afirma que a Universidade tem folga financeira para tanto, inclusive por haver construído sólidas reservas a partir, também, das perdas salariais de seus servidores técnico-administrativos e docentes dos últimos anos, da ausência de contratações, da defasagem com os/as técnico-administrativos/as da USP”


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