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18/08/2023 às 09h10min - Atualizada em 18/08/2023 às 09h27min

Cúpula da PM do DF é alvo de operação da PF; sete mandados de prisão são cumpridos

Veja os nomes dos oficiais alvos da operação

Direto da Redação
Foto Ilustrativa/ Marcelo Camargo por Agência Brasil

 


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A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) cumprem nesta sexta-feira (18) sete mandados de prisão preventiva expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Em nota, a PGR informou que a operação, denominada Incúria, tem como objetivo reunir novas provas de condutas praticadas por autoridades policiais do Distrito Federal nos atos de 8 de janeiro.

 

Entre os alvos da Operação Incúria está o atual comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, o coronel Klepter Rosa Gonçalves.

 

Outros alvos:

 

  • Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;
  • Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra;
  • Coronel Jorge Eduardo Naime;
  • Major Flávio Silvestre de Alencar;
  • Tenente Rafael Pereira Martins;
  • Coronel Fábio Augusto Vieira.

 

Os denunciados devem responder, por omissão, pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado, além de violação dos deveres a eles impostos; violação de dever contratual de garante; e ingerência da norma.

 

Segundo as provas existentes, os denunciados conheciam previamente os riscos e aderiram de forma dolosa ao resultado criminoso previsível, omitindo-se no cumprimento do dever funcional de agir”, disse a PGR.
 

 

Além dos mandados de prisão preventiva, as providências incluem:

 

  • Buscas e apreensão;
  • Bloqueio de bens;
  • Afastamento de funções públicas.

 

Os pedidos foram feitos pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, Carlos Frederico Santos.

 

De acordo com o comunicado, ao oferecer a denúncia e requerer as medidas cautelares, o subprocurador-geral da República apresentou relato detalhado de provas já identificadas e reunidas na investigação, que apontam para a omissão dos envolvidos na operação.

 

É mencionada, por exemplo, a constatação de que havia profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da Polícia Militar do DF ‘que se mostrou adepta de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e teorias golpistas’. Há ainda menção a provas de que os agentes – que ocupavam cargos de comando da corporação – receberam, antes de 8 de janeiro de 2023, diversas informações de inteligência que indicavam as intenções golpistas do movimento e o risco iminente da efetiva invasão às sedes dos Três Poderes.”
 

 

 

Ainda segundo a nota, “os mandados foram determinados pelo relator do Inquérito 4.923 no Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes, e cumpridos de forma conjunta pela Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal”, concluiu a PGR.

 

Com informações: Agência Brasil.


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