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07/10/2020 às 16h38min - Atualizada em 07/10/2020 às 16h38min

Araraquara tem sistema inovador para combater o mosquito da dengue

Um sistema tecnológico inovador está sendo utilizado no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus, em Araraquara. Será mais um aliado para evitar a transmissão dessas doenças durante o período chuvoso do próximo verão.

Com o MI-Aedes (Monitoramento Integrado do Aedes aegypti), as equipes da Vigilância em Saúde têm acesso, por meio da internet, a um mapa interativo que mostra quais as regiões da cidade com maior e menor incidência do mosquito da dengue.

Isso foi possível com a instalação de 918 armadilhas em residências espalhadas por toda Araraquara. Diariamente, servidores da Vigilância visitam esses locais para conferir se fêmeas adultas do Aedes foram capturadas. Essas informações são incluídas no sistema pelos agentes por meio de tablets.

“As vistorias são feitas e lançadas em tablets todos os dias, com todas as 918 armadilhas sendo vistoriadas semanalmente. O sistema mostra uma ‘fotografia’, um registro de quais os bairros com maior infestação nas últimas oito semanas. Isso otimiza a ação do Controle de Vetores, gerando maior eficiência e eficácia”, afirma o coordenador de Vigilância em Saúde, Rodrigo Ramos.

Anteriormente, o modelo utilizado no município era a tradicional ADL (Avaliação de Densidade Larvária). “Essa é uma forma muito utilizada para identificar a infestação por larvas, mas só é atualizada a cada quatro meses, o que limita a capacidade de ação do Controle de Vetores”, diz Rodrigo.

No novo sistema, implantado pela empresa Ecovec, o mapa de Araraquara apresenta diversos pontos espalhados pelos bairros: são as armadilhas. Cada cor tem um significado: verde é satisfatório, amarelo é moderado, laranja é alerta e vermelho é risco iminente.

Um exemplo de funcionamento do MI-Aedes ocorreu nesta quarta-feira (7). Após monitoramento pela internet, as equipes foram até o Parque São Paulo e encontraram um terreno com muito lixo e materiais que se tornam criadouros do mosquito da dengue. O local fica no mesmo quarteirão onde está instalada uma das armadilhas que constam no sistema.

“Com o MI-Aedes, nossa equipe impede de forma mais efetiva a proliferação do mosquito, além de ganhar tempo e economizar recursos como combustível, porque vai direto ao local que mais precisa de atenção”, explica o coordenador.


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