Os Centro de Ressocialização Masculino e Feminino de Araraquara e a Penitenciária já registrou um total de 105 casos de coronavírus, entre presos e servidores públicos. As informações da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) de São Paulo apontam que destes casos, 29 ainda estão isolados por conta da contaminação.
De acordo com o levantamento, o CR (Centro de Ressocialização) Masculino de Araraquara possui 33 casos registros da Covid-19, sendo que 27 estão em isolamento. Além disso, dois servidores que também testaram positivos estão afastados. Já no CR Feminino, 45 presas e nove servidoras foram diagnosticadas com a doença. No entanto, todas já voltaram ao convívio.
Já na Penitenciária, oito presos e oito servidores testaram positivo para o coronavírus. Do total de 16 casos, todos já retornaram ao convívio.
Vale ressaltar que o Araraquara Agora já havia divulgado uma matéria sobre o surto de casos no Centro de Ressocialização de Araraquara. Na ocasião, a secretária de Saúde, Eliana Honain, garantiu que a contaminação do local já está controlada.
Medidas tomadas segundo a SAP
Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária completou esclarecendo algumas medidas tomadas com relação ao combate do coronavírus. (Veja abaixo).
"Nos casos suspeitos entre os presos, o paciente é isolado e a Vigilância Epidemiológica local é contatada. Os servidores em contato com o paciente devem usar mecanismos de proteção padrão, como máscaras e luvas descartáveis. Se confirmado o diagnóstico, além de continuar seguindo os procedimentos indicados, o preso será mantido em isolamento na enfermaria durante todo o período de tratamento.
Todo servidor com suspeita de diagnóstico de Covid-19 está devidamente afastado sob medidas de isolamento em sua residência, conforme orientações do Comitê de Contingência do coronavírus e a Secretaria acompanha seu quadro clínico, fornecendo todo o suporte necessário para sua recuperação.
Desde o começo da pandemia, as unidades da SAP têm distribuído material de proteção individual (EPIs) a seus servidores, como como máscaras, luvas, aventais e produtos para higienização das mãos, como o álcool gel. Os presos também recebem kits de higiene e máscaras. Nos últimos tempos, a distribuição foi intensificada e os cuidados com a higiene redobrados. As unidades também recebem recursos complementares para fazer a aquisição dos itens dispendidos ao longo da quarentena. Quando há reeducandos que fazem parte do grupo de risco da doença, eles seguem devidamente separados do restante da população carcerária."