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28/10/2021 às 16h28min - Atualizada em 28/10/2021 às 16h28min

Criação de empregos formais em Araraquara é a maior do ano em setembro

Foram quase mil novas oportunidades formais criadas em Araraquara

Prefeitura de Araraquara

A geração de empregos com carteira assinada em Araraquara teve o melhor resultado do ano neste mês de setembro. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que foram analisados pelo Núcleo de Economia do Sincomercio, foram 961 novas oportunidades formais criadas na cidade. No acumulado do ano a cidade tem um saldo de 3.651 novas vagas de emprego criadas. 

Segundo os dados, no mês de setembro foram 3.578 contratações e 2.617 demissões, tendo o saldo de 961 novas vagas formais. Além de ser o melhor mês do ano, o resultado também mantém a alta no índice de emprego pelo sexto mês consecutivo. 

Em setembro o setor que mais se destacou em Araraquara foi o de serviços, com 1.936 contratações e 1.282 encerramentos. O comércio admitiu 736 e demitiu 668. Já na indústria, foram 527 empregos contra 387 desativações. A construções civil 125 novas vagas, saldo que resulta das 359 admissões e 234 desligamentos. 

A agropecuária foi o único setor que demitiu mais do que contratou em Araraquara. Foram 46 desligações e 20 contratações, tendo um saldo negativo de 26 vagas no mês de setembro. Para João Delarissa, economista do Sincomercio Araraquara, a melhora nos número da pandemia é determinante para o destaque dos prestadores de serviços.

 

"Como já esperávamos, o forte ritmo da vacinação vem controlando o número de novos casos de Covid-19 no Brasil. Com isso, vamos gradualmente colhendo os benefícios da retomada, tanto em relação ao ritmo da atividade econômica como na geração de empregos, ainda que de maneira bastante heterogênea entre os setores”, explica.


O setor de serviços, que sofreu em maior intensidade com as restrições econômicas, tem tido bons resultados nos últimos meses e deve permanecer com destaque no último trimestre. “Por outro lado, estamos observando uma desaceleração da atividade industrial, associada à falta de insumos e matérias-primas, e também do comércio, pelos choques negativos que a inflação vem causando no poder de compra da população”, afirma o especialista.


Apesar disso, o economista salienta que, "embora estejamos percebendo uma melhora na geração de emprego e uma redução das taxas de desocupação, a recomposição do mercado de trabalho vem sendo puxada principalmente pela informalidade e com redução da média salarial, inclusive dos vínculos formais”.

 

 


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