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02/08/2023 às 08h06min - Atualizada em 02/08/2023 às 08h22min

Hacker de Araraquara é preso e PF faz buscas na casa de Carla Zambelli

São cinco mandados de busca e apreensão; entenda

Foto Reprodução

 




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Nesta quarta-feira (2), a Polícia Federal deflagrou a "Operação 3FA" com o propósito de esclarecer a participação de indivíduos na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

 

Segundo a PF, estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no estado de São Paulo, além de três mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, seguidos pela análise do material apreendido.
 

Essas ações estão sendo conduzidas em decorrência de um inquérito policial instaurado para investigar a invasão ao sistema do CNJ. O caso inicialmente tramitou perante a Justiça Federal, mas foi remetido ao Supremo Tribunal Federal devido à suspeita de envolvimento de uma pessoa com prerrogativa de foro.
 

Os crimes sob investigação ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando foram fraudulentamente inseridos no sistema do CNJ, e possivelmente em outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos detidos por diferentes motivos, além de um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
 

Essas inserções fraudulentas ocorreram após a invasão criminosa dos sistemas em questão, usando credenciais falsas obtidas de forma ilícita, permitindo que o(s) criminoso(s) assumissem o controle remoto dos sistemas.
 

"Os fatos sob investigação potencialmente configuram os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica", diz nota da PF.
 


O nome "Operação 3FA" faz referência à autenticação de dois fatores (2FA), um método de segurança para gerenciamento de identidade e acesso, que requer duas formas de identificação para acessar recursos e dados.


A atuação conjunta do Estado (Polícia Federal, Ministério Público Federal e Judiciário) foi necessária para reprimir a conduta criminosa e prevenir novas ações semelhantes.


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