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O estudante de doutorado, programa Engenharia de Produção, UFSCar. Carlos Hernani Cruz Marmol, membro do grupo de pesquisa AMARC – UFSCar, que atua com desenvolvimento de novos produtos para saúde, desenvolveu um dispositivo para dilatação das veias, que promete simplificar os exames de sangue laboratoriais, terapia medicamentosa e acesso venoso para demais procedimentos.
Segundo o pesquisador, o dispositivo promete facilitar a coleta de sangue. Através da corrente elétrica de baixa intensidade, distribuído por dois eletrodos - bíceps e palma da mão - os vasos sanguíneos são dilatados, logo em seguida, um torniquete é fixado automaticamente.
Dessa maneira, o calibre do vaso sanguíneo aumenta significativamente tornando a punção mais simples, rápida e menos dolorosa.
“Para exames laboratoriais de sangue o tempo de fixação do torniquete é de fundamental importância para a veracidade dos resultados obtidos, algumas diretrizes sugerem que o tempo máximo de fixação seja menor que dois minutos. Sendo assim, este dispositivo pode garantir o tempo correto de estase venosa, pois sua fixação e liberação ocorrerá de maneira automática”, ressalta Carlos Hernani.
Carlos ainda explica que acessar o vaso sanguíneo é uma tarefa difícil em algumas situações, “como exemplo, pessoas após alguns dias de internação hospitalar, idosos e crianças”.
“Com a introdução desse dispositivo pretendemos garantir a segurança e o conforto dos pacientes que precisam passar por procedimentos que dependem do acesso venoso”, finaliza o pesquisador.
Inicialmente, os pacientes acolhidos no Hospital Universitário da UFSCar poderão se beneficiar com o uso do novo dispositivo durante a fase de testes clínicos.
Vale lembrar que o estudo conta com a colaboração da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a orientação do Prof. Dr. Gustavo Franco Barbosa. O dispositivo passará pela validação em ambiente controlado e ficará disponível para licenciamento.