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26/06/2024 às 10h50min - Atualizada em 26/06/2024 às 10h50min

Estudante da UFSCar desenvolve dispositivo que simplifica a coleta de sangue; ‘mais rápido e menos dor’

Estudante de doutorado, Carlos Hernani Cruz Marmol criou um dispositivo inovador com potencial de impactar positivamente os exames

Direto da Redação
Carlos Hernani Cruz Marmol, estudante de doutorado, programa Engenharia de Produção, UFSCar, desenvolveu o dispositivo



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O estudante de doutorado, programa Engenharia de Produção, UFSCar. Carlos Hernani Cruz Marmol, membro do grupo de pesquisa AMARC – UFSCar, que atua com desenvolvimento de novos produtos para saúde, desenvolveu um dispositivo para dilatação das veias, que promete simplificar os exames de sangue laboratoriais, terapia medicamentosa e acesso venoso para demais procedimentos.

 

Segundo o pesquisador, o dispositivo promete facilitar a coleta de sangue. Através da corrente elétrica de baixa intensidade, distribuído por dois eletrodos - bíceps e palma da mão - os vasos sanguíneos são dilatados, logo em seguida, um torniquete é fixado automaticamente.

 

Dessa maneira, o calibre do vaso sanguíneo aumenta significativamente tornando a punção mais simples, rápida e menos dolorosa.





 

 

Para exames laboratoriais de sangue o tempo de fixação do torniquete é de fundamental importância para a veracidade dos resultados obtidos, algumas diretrizes sugerem que o tempo máximo de fixação seja menor que dois minutos. Sendo assim, este dispositivo pode garantir o tempo correto de estase venosa, pois sua fixação e liberação ocorrerá de maneira automática”, ressalta Carlos Hernani.
 

 

 

Carlos ainda explica que acessar o vaso sanguíneo é uma tarefa difícil em algumas situações, “como exemplo, pessoas após alguns dias de internação hospitalar, idosos e crianças”.

 

 

Com a introdução desse dispositivo pretendemos garantir a segurança e o conforto dos pacientes que precisam passar por procedimentos que dependem do acesso venoso”, finaliza o pesquisador.

 

 

Inicialmente, os pacientes acolhidos no Hospital Universitário da UFSCar poderão se beneficiar com o uso do novo dispositivo durante a fase de testes clínicos.


 

Vale lembrar que o estudo conta com a colaboração da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a orientação do Prof. Dr. Gustavo Franco Barbosa. O dispositivo passará pela validação em ambiente controlado e ficará disponível para licenciamento.


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