Mais de 4 mil policiais estão afastados no estado de São Paulo por suspeita ou diagnóstico de covid-19, incluindo agentes das Polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. O número corresponde a 3,6% do efetivo, que tem cerca de 113 mil agentes. Até hoje, foram 16 agentes mortos pela covid-19, sendo 10 militares e seis civis.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que começou a testagem massiva no dia 15 de maio na capital paulista nas três polícias. Até ontem (1ª), foram feitos mais de 68 mil testes em policiais que moram ou trabalham na capital e em parentes que vivem com eles.
Em caso de resultado positivo do policial ou qualquer um de seus familiares, o agente, mesmo assintomático, é afastado preventivamente, conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e do Comitê de Contingência do Coronavírus. Segundo a SSP, policiais de outras regiões também passarão por exames, mas ainda não há data definida.
De acordo com a SSP, as atividades das três corporações não se reduziram. Delegacias, batalhões e atividades de investigação continuam com funcionamento normal, como antes da pandemia. Apesar disso, a recomendação é que os boletins de ocorrência sejam feitos pela delegacia eletrônica, se possível. Apenas os crimes de homicídio, latrocínio e estupro devem ser registrados pessoalmente na delegacia.
A secretaria informou que cerca de R$ 8 milhões já foram investidos em equipamentos de proteção aos agentes de segurança estaduais. Além disso, as corporações receberam, por meio de doações, mais de 230 mil equipamentos de proteção individual (EPIs), além de produtos de limpeza e higiene, para distribuição aos policiais.
Edição: Nádia Franco