Servidores municipais se reúnem, na manhã desta terça-feira (19), para protestar em frente a Câmara dos vereadores. Havia a previsão do projeto de reajuste salarial enviado pela Prefeitura entrar para discussão entre os parlamentares, porém oficialmente o projeto não entrou na Ordem do Dia, após reunião entre o presidente do Sismar, Gustavo Jacobucci e o presidente do Legislativo, Aluísio Boi (MDB).
“Prefeito protocolou o projeto de reajuste dos servidores na Câmara Municipal, sem discutir com a categoria, sem negociar com o Sindicato. Ele ignorou a proposta de 5%, agora é 2,5% este ano, em outubro e 2,5% só em fevereiro do ano que vem”, disse Sindicato em live nas Redes Sociais na manhã de hoje (19).
“Não dá para aceitar 2,5% de reajuste este ano. É um tapa na cara do servidor”.
Os servidores permanecerão em frente à Câmara até o horário da sessão. “O SISMAR vai usar a tribuna popular para alertar não só os vereadores, mas a população sobre esta ofensa, este tapa na cara dos servidores que o Edinho está fazendo com a proposta de 5%, em duas parcelas de 2,5%”.
O Diretor de Relações Sindicais, Edgard Fernando Cervan Souza, ressalta que o protesto é contra a proposta de reajuste e não contra a Câmara.
“Estamos realizando esta manifestação contra a falta de diálogo do Edinho. O reajuste de 2,5% representa um aumento de R$35 para a categoria. Não estamos reivindicando contra a Câmara ou os vereadores, nós estamos pedindo um diálogo com o prefeito”, explica.
O Sindicato não sinalizou sobre a possilidade de greve. Vale lembrar que uma decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública garante que 100% dos servidores municipais das áreas da saúde, da segurança, da educação e da assistência social devam manter o trabalho em caso de greve dos servidores municipais.
Além de ser mantida a totalidade dos trabalhadores nessas áreas, também é exigida a presença de pelo menos 50% dos servidores nos demais serviços públicos prestados. Em caso de descumprimento, uma multa diária de R$ 10 mil incidirá sobre o Sindicato.
Na decisão liminar, que responde a uma ação ajuizada pela Prefeitura de Araraquara, o juiz de Direito destaca a “necessidade de equalizar o direito de greve com a manutenção mínima do serviço público, tendo por base o princípio da razoabilidade”.
O que pede o sindicato?
A proposta da Prefeitura
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