“O bairro está abandonado. Mato alto e buracos na rua onde já está faz tempo acumulando água”.
Este é o desabafo da manicure Cintia Carina Pereira Onofre, de 40 anos. Ela é moradora do bairro há seis anos. Cintia reivindica a manutenção de diversos pontos em que a Prefeitura é responsável. Um deles é a Praça localizada na Avenida Luiz Rodrigues Malheiros (31).
Na Praça existe um parquinho de areia com brinquedos infantis, mas os pais estão com receio de levar as crianças para brincar porque o mato no local está alto.
“Em volta da pracinha o mato está tomando conta. É perigoso para as crianças brincarem no local. Dá medo de sair bichos peçonhentos do meio do mato”.
.jpeg)
Outro ponto abandonado e lembrado pela internauta é no Pomar, situado ao lado da Praça. “Você não consegue ver as árvores no pomar de tanto mato alto. Um pessoal chegou a fazer uma trilha, para usar drogas no local”.
Diversos Pontos
Na esquina da Casa da Sopa, ainda na avenida, existe um terreno vazio que, segundo a moradora, “com o mato enorme e o pessoal, que também não ajuda, tá jogando entulho”, explica.
Cintia resolveu compartilhar fotos que mostram os locais em completo abandono.
.jpeg)
As fotos mostram um terreno na Avenida 32, entre o Quilombo Rosa e a lateral da Upa do Valle Verde. É possível perceber o mato alto em grande parte do terreno e chegando até o campinho de futebol existente na região.
“O mato tá muito alto próximo ao campo de futebol que eles fizeram, com gramado artificial. Em volta do campo, o mato tampa toda a visão. O medo é de cobras e animais peçonhentos”, reforça Cintia.
“Os terrenos são da Prefeitura, eles deveriam mantê-los limpos. Tem vizinhos na frente das casas que ainda tentam limpar aos finais de semana, mas não dão conta”, reclama a moradora.
No Complexo Viário Leontino de Godoy, rotatória que acessa o bairro, o mato já se aproxima da placa de identificação. “Não dá para visualizar quem sobe, quem desce. Já tiveram vários acidentes. Tá difícil”.
Outro ponto é a Avenida Pablo Picasso. O mato alto do canteiro central impossibilita a visualização.
Cintia finaliza destacando um terreno entre o Pomar e a Casa da Sopa. No local, uma senhora recicla materiais e também é alvo de reclamações.
“Do lado da Casa da Sopa e do pomar tem uma senhora que recicla materiais, mas sem cobertura. A preocupação é com a dengue. Fora que aumentou a quantidade de ratos no bairro. A gente abre protocolo na Prefeitura e nada”.
Prefeitura
Nós entramos em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura que ficou de responder aos questionamentos. Até o fechamento da reportagem não obtivemos respostas das demandas. Assim que recebermos as informações, atualizaremos a matéria.
Veja as fotos:
.jpeg)
.jpeg)
