O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), deve realizar às 19h de segunda-feira (09), uma assembleia em frente a Prefeitura Municipal.
O objetivo é delibera sobre o novo Projeto de Lei da Prefeitura sobre a data-base 2022 da categoria. Na última sexta-feira (06), a Prefeitura protocolou o PL na Câmara com pedido de aprovação com urgência.
Segundo o executivo a nova proposta é de 10% de reajuste, sendo 5% em agosto e 5% em março de 2023.“A nova proposta de Data-Base 2022 reflete o máximo que a prefeitura pôde fazer neste momento de imensas dificuldades financeiras e também orçamentárias”, diz a Prefeitura.
“Já para junho (com mês de referência maio), o aumento do piso salarial do funcionalismo sai de R$ 1.089,00 para R$ 1.302,64 (20% de aumento – maior que o solicitado pelo Sindicato na primeira proposta e também maior que o piso nacional) e o Vale-Alimentação com 37% de aumento, passando num primeiro momento de R$ 540,00 para R$ 740,00 e depois, em março de 2023, para R$ 770,00, significando 42% a mais no poder de compra real e mais alimento na mesa dos trabalhadores”, diz nota da Prefeitura.
Sindicato diz NÃO
Ainda na sexta-feira (06), a Prefeitura se reuniu com representantes do Sismar para apresentar a nova proposta. Segundo o presidente Gustavo Jacobucci, não houve uma negociação. “A gente até pensou que fosse uma negociação, mas o Governo só explicou o Projeto de Lei, que já foi protocolado na Câmara e a gente debateu e expôs os argumentos, mas não foi mudado nada. A gente vai fazer uma assembleia segunda-feira (09), às 19h na porta da Prefeitura para explicar o que foi falado para gente”, disse o presidente nas Redes Sociais.
“Eles (Prefeitura) não fecham a negociação, mas não querem mudar o projeto. Então a gente vai se reunir para ver como será o andamento de agora em diante”.
A decisão de reunir o funcionalismo nesta segunda -feira (09), segundo Jacobucci, é para que os trabalhadores analisassem o Projeto durante o fim de semana.
“Para todo mundo pensar, olhar o Projeto no fim de semana para não fazer de afogadilho. É isso que todo Governo quer, que a gente decida no calor do momento e a gente não vai cair nessa”.