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31/07/2020 às 21h36min - Atualizada em 31/07/2020 às 21h36min

Câmara de Trabiju cassa direitos políticos do ex-prefeito Juca Tavoni por 8 anos

O ex-prefeito Juca Tavoni (MDB) teve seus direitos políticos cassados pelos próximos 8 anos pela Câmara de Vereadores de Trabiju, na noite desta sexta-feira (31). A decisão veio depois da conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em que o político foi acusado de ter pago uma queima de fogos particular com dinheiro público. O caso se mostrou ainda mais grave porque o ato teria ocorrido antes mesmo de Tavoni tomar posse. A denúncia foi formulada por um morador da cidade e passou a ser investigada também pelo Ministério Público. A acusação é de improbidade administrativa por danos ao erário público. O show pirotécnico teria acontecido em uma propriedade particular no dia 31 de dezembro em uma festa de réveillon de 2017. Juca assumiria a prefeitura no dia seguinte. No processo foram anexadas provas como as notas fiscais que demonstrariam o pagamento e até mesmo a assinatura de um servidor comissionado que, quando chancelou a fatura, sequer tinha assumido o cargo. Quando o escândalo veio à tona, Juca Tavoni chegou a devolver o dinheiro pago pelo evento particular. Segundo nota enviada pela Prefeitura na época, foram pagos pelo então prefeito, R$ 8,6 mil. Para os opositores foi mais uma prova de que o crime, de fato aconteceu. "Em nenhum documento ele (Juca Tavoni) conseguiu comprovar que de fato ele devolveu o dinheiro. A única coisa que ele tem é um papel que mostra que ele fez um depósito na boca do caixa, mais nada. Não há sinal de que esse dinheiro de fato entrou na conta da Prefeitura", argumentou o presidente da CPI, Giovani Ferro. Juca Tavoni sempre negou o desvio do recurso, se diz vítima de perseguição política com o objetivo de tirá-lo das eleições de novembro. A perda dos direitos políticos passa a contar no final desta legislatura, em 31 de dezembro. “O dinheiro desviado não é irrisório, poderia ser usado em benefício da população. Quem está sendo lesado é o trabalhador, o idoso, o jovem, as crianças. Meu voto foi favorável para que sirva de exemplo”, disse Antônio Carlos Amaral, o Bichôa (PSDB).  
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