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O cuidador, envolvido no caso do garoto amarrado em cadeira de rodas, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Araraquara, foi afastado das atividades. A informação foi confirmada pelo presidente da instituição, José Branco Peres em entrevista a uma rádio da cidade.
Segundo ele, a instituição instaurou uma sindicância para apurar a situação após identificar o cuidador que amarrou o adolescente de 14 anos na cadeira. “O cuidador foi afastado das atividades e os fatos estão sendo apurados. Não é uma punição. Estamos garantido o direito de defesa do profissional”, reforça.
“Foi aberta uma sindicância para o cuidador ter o direto de defesa. Nós temos a versão dele de que não houve jamais a intenção de machucar e sim de proteger o garoto”, explica o presidente.
Porém o presidente ressalta que o procedimento de segurança não foi o correto. “Não é aceitável no âmbito da APAE”.
Ainda de acordo com Branco, a instituição vai ouvir os outros profissionais que estavam próximos do cuidador e do adolescente. “Vamos ouvir todos os envolvidos para saber o que realmente aconteceu”.
O presidente reforçou ainda que o cuidador “trabalha na APAE há algum tempo e que nunca recebeu reclamações”. Vale lembrar que o prazo de finalização da sindicância será na próxima sexta-feira (05).
Mãe revoltada
A mãe de um aluno registrou um boletim de ocorrência na última quinta-feira (26), relatando que o garoto de 14 anos foi amarrado, com fita adesiva, em uma cadeira de rodas. Ela recebeu a foto da criança e ficou revoltada. Quando garoto já estava em casa tentou o contato com a APAE e recebeu a informação que a ação foi para evitar que o adolescente se ferisse, pois “ele havia batido a mão no próprio nariz”.
“É um erro, mas um episódio isolado. Quem conhece a APAE sabe que isso não é uma conduta da instituição”, disse o presidente da APAE José Branco.
O Portal Araraquara Agora acompanha o caso.
