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03/08/2023 às 12h28min - Atualizada em 03/08/2023 às 12h28min

Aplausos: Araraquarense Bruno Maria vence categoria de sapateado no renomado Festival de Joinville

'(Des) Encontros de Afetos', conta história de amor; Bruno venceu com a parceira Mariana Borges

Direto da Redação
Divulgação



Uma intensa história de amor, com erros, acertos, dores, encontros e desencontros. Retratar com tamanha emoção as perspectivas de um relacionamento amoroso, através da dança, é completamente possível nas mãos, ou melhor, nos pés do bailarino araraquarense Bruno Maria, de 27 anos.


Foi com a coreografia visceral “(Des) Encontros de Afetos”, que Bruno e sua companheira, a bailarina Mariana Borges, ganharam o 1º lugar da categoria Duo Sênior de Sapateado no consagrado Festival de Joinville, que ocorreu entre os dias 17 e 29 de julho.


Curiosidade à parte, histórias de amor quando bem contadas, ficam na memória da gente. “Eu quis representar o que parece clichê, mas que todo mundo sonha, que é viver uma história de amor, mas a gente nunca sabe como vai acabar. Uma história pautada com muita intensidade, com uma mistura de linguagens do sapateado, da melancolia, dos sentimentos que existem dentro de um relacionamento”.


Ao criar a coreografia, Bruno foi além, buscou elencar as diversas fases de um relacionamento, e que um fim, nunca é o fim.


 

Começa no calor da paixão, mas, por conta de percalços da vida, começam a surgir os problemas. Aí não dá mais certo. O que pode acontecer? Como viver assim? E aí no final, a gente percebe que tudo na nossa vida tem um porquê? E que, mesmo com o fim do relacionamento, ficam os afetos, neste caso, o sapateado”.
 



É como se através do sapateado Bruno expressasse: “Passamos muitas coisas juntos e tudo valeu para o crescimento de ambos”.




Festival reconhecido mundialmente: fácil, não foi




“A gente passou por um grande processo”, ressalta Bruno Maria.



 

Eu montei este duo em 2022, enviamos ele para a apreciação do Festival, mas não passamos, na verdade ficamos para a 2ª chamada. Mesmo assim, começamos a apresentá-lo em eventos, nas competições. Ele acabou criando corpo de vida”.
 



Não foi um processo fácil. Segundo o bailarino, houve alterações, diversas mudanças na coreografia, entraram novos passos, saíram os improvisos, mas no final, foi digno de prêmio. E ganhou. “Foi um ano e meio de ensaios para deixar o trabalho homogêneo”.


A coreografia já ganhou diversos outros prêmios também importantes, um deles rendeu a Bruno uma bolsa de estudos na Argentina. Mas ganhar o Festival de Joinville é uma consagração. “É o reconhecimento do trabalho. Esse é o maior festival de dança que nós temos no mundo em quantidade de participantes”.






 

Dançar para um público de 5 mil pessoas, com muitos bailarinos, em um processo de muitas etapas, e ver seu trabalho ser escolhido é muito surreal”.
 



 



Merecidamente, a dupla já tem vaga reservada para o ano que vem sem a necessidade de audição. Afinal, os dois são o melhor duo de sapateado do ano de 2023.








Do Portal da Morada para a cidade maravilhosa




Há três anos Bruno mora no Rio de Janeiro, mas sempre com o pezinho talentoso em Araraquara, já que quase toda sua família reside na morada do sol.


Além de bailarino, Bruno se dedica a profissão de ensinar. Ele é professor de dança. Atua em três escolas, ensinando sua arte e dilapidando novos talentos. "O segundo semestre é momento de criar coreografias, realizar espetáculos, dar vida às apresentações”.


Mas Bruno Maria tem seu objetivo claro. “Momento de focar e crescer”.




Araraquara brilha com Bruno



Bruno ficou em Araraquara até o ano de 2021. Começou a dançar desde novinho, 6 anos de idade. Já que a mãe fazia jazz e o pai dançava hip hop. Uma família assim faz o sangue ferver pela arte. “Minha família era movida pela arte”.


Bruno deu os primeiros passos na dança na Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira de Araraquara. Ele se formou na turma de 2021. “Vivi muita coisa. Araraquara é muito importante para mim”.


O caminho foi lindo, mas com obstáculos. Ainda criança, Bruno sofreu preconceito por ser um menino que dança balé. Felizmente, a junção do seu talento, o apoio da família e a vontade de crescer, ajudaram o jovem superar as dores. “Muito cruel uma criança ser estereotipada. Era muito complicado e extremamente difícil, mas eu não desisti”. Sorte de Araraquara.


Vivendo entre o Selmi Dei e a Vila Xavier, Bruno acumulou também boas experiências, estudou, adquiriu conhecimento, se conheceu melhor como profissional da dança e como pessoa, foi até DJ na cidade. Mesmo ainda jovem, o bailarino já tem uma história de superação e amor pela dança.



Família: o pilar

 

Comecei na dança com 6 anos por influência da minha mãe e irmãos que faziam parte do projeto Ritmus, onde faziam jazz e dança de rua. Por eu não ter idade para entrar na aula, minha mãe me deixava na recepção aguardando as aulas acabarem, até que um dia a professora de sapateado me convidou para uma aula experimental e desde então nunca mais parei”, conta Bruno Maria.
 



Hoje ele considera a dança como algo “que amo fazer e agora é a minha profissão”. Aplausos Bruno!



Confira as redes sociais de Bruno Maria e acompanhe a carreira do araraquarense que enche a cidade de orgulho.

 


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