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25/09/2023 às 12h00min - Atualizada em 25/09/2023 às 12h00min

Mãe lança campanha para incentivar doação de medula óssea para salvar vida da filha

Pequena Valentina, de 4 anos, foi diagnosticada com aplasia medular severa; apoie e ajude

Direto da Redação
Reprodução/ Redes Sociais
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Cobaboração: André Lourenço. 



Valentia Vieira Fasanella, tem apenas quatro anos de idade, mas já se mostra uma guerreira. Há pouco mais de meses ela está internada no Hospital Amaral de Carvalho, em Jaú, após o diagnostico de aplasia medular severa.

 

A doença faz com o a medula não produza celulas sanguíneas suficientes para o corpo. É como se a medula parasse de funcionar. Os pacientes necessitam, portanto, de transfusões para controlar a anemia grave e o baixo número de plaquetas. A cura da doença é por meio do transplante de medula óssea, que é o que Valentina precisa com urgência.

 

Atualmente, a guerreirinha toma imunossupressores, que estimulam a medula óssea a trabalhar. A garotinha recebe transfusão de sangue uma vez por semana e transfusões de plaquetas duas vezes por semana.

 

Por ter o quatro severo da doença, ela não consegue fazer o tratamento em casa. Mas Valentina luta ao lado de outra guerreira, a mãe, Iara Crstina Vieira da Silva. Iara mora no Jardim Aranha em Araraquara. Está ao lado da filha desde de sua internação, ajudando a Valentina com afeto e esperança.

 

 

 

Um diagnóstico difícil

 

 

A vida dela era ativa, ia para creche, se alimentava normalmente”, diz Iara Cristina em entrevista a André Lourenço.
 

 

Valentina foi diagnosticada com aplasia medular severa no dia 7 de julho após a garotinha apresentar marcas roxas pelo corpo. “É uma doença rara e de difícil diagnóstico”, ressalta.

 

 

Ela começou com alguns hematomas roxos pelo corpo e umas pintinhas vermelhas, tipo um sangue coagulado. A princípio, em achei que era uma alergia, a levei em um pronto atendimento em Araraquara. Realizaram um hemograma onde constatou que ela estava com 3 mil de plaquetas. Ela foi internada imediatamente”.
 

 

Após ser internada em Araraquara, Valentina foi transferida para Jaú no dia 12 de julho e está no hospital Amaral de Carvalho desde então. “Esse tratamento pode ser feito em casa, mas como ela apresenta febre a imunidade baixa, a defesa do corpo dela não sobe, então ela precisa se manter internada”.

 

 

 

Doação de Medula Óssea: A cura de Valentina

 

 

 

Apesar de Valentina estar na fila nacional de transplantes do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o REDOME a mãe faz um apelo na busca de incentivar novos doadores a se cadastrarem.

 

 



 

Dói no corpo

 

 

Ela parou a vidinha dela. Parou a escola, a natação, o balé. Não pode correr para não cair, já que corre riscos de hemorragia”, explica a Iara Cristina.
 

 

 

As transfusões e procedimentos que a garotinha recebe trazem consequências para o seu corpo pequeno de criança. “Um dia, pensamos que ela iria até para a UTI”, comenta a mãe.

 

 

Os medicamentos são muito fortes, ela sente muitas dores. Então agora ela não está andando. Fica só deitada”.
 

 

 

 

Hoje, qualquer infecção na Valentina, simples que seja, pode levá-la a morte”, diz a mãe.

 

 

 

Como ela precisa ficar o tempo todo com a filha, Iara recebe suporte do Hospital. “Eles são bem atenciosos, mas dentro de um hospital não é fácil”, desabafa.

 

 

A gente vê de tudo. Já presenciei situações que não vou me esquecer jamais”.
 


 

 

 

Incentivo a doação

 

 

A compatibilidade é entre pais e irmãos. Eu sou 50% compatível e posso ser doadora, porém há alguns riscos como, por exemplo, de rejeição de 40%. Ainda, por conta da compatibilidade não ser de 100%, Valentina tem que tomar os medicamentos por mais seis meses para receber a doação, e isso é muito tempo”, explica Iara Cristina.
 

 

Se houver um doador com 100% compatibilidade, o transplante pode ser feito mais rápido possível, após os exames necessários. Tempo é crucial para salvar a vida da pequena Valentina. “Estamos apelando, assim ela já pode pular a etapa dos medicamentos e já receber o transplante para acaber com o sofrimento dela”.

 

 

Eu não penso só na minha filha. A gente reza para que ela consiga e mais outras crianças. Depois que a gente entra em um hospital a gente percebe o quanto a doação é importante”.
 

 

 

Iara ressalta que a falta de conhecimento das pessoas as afasta de serem potenciais doadoras. “Se conscientizem e sejam doadoras. Só quem passa por isso, sabe o quanto é sofrido. Salvem uma vida. Se cadastrem”, reforça a mãe com a voz embargada.


 

 

Como doar?

 

 

  • Quem pode?

Pessoas que tenham entre 18 e 35 anos

 

  • Onde?

Em qualquer hemocentro da cidade

Em Araraquara, no Hemonucleo Regional/ Unesp, localizado na

Avenida da Saudade, 58.

Telefone: (16) 3301-6102

 

 

  • O que é o teste de compatibilidade?

É o teste realizado pelo REDOME nos Hemocentros credenciados. Vale lembrar que o REDOME é um banco de dados financiado pelo Ministério da Saúde com informações de possíveis doadores para quem precisa de Transplante de medula óssea.

 

 

  • Como é o teste?

É feito um cadastro do possível doador no REDOME, e é feito a coleta de sangue.

 


 

  • Como saber se a pessoa que está precisando é compatível?

O REDOME entra em contato caso exista a compatibilidade com alguém que está na lista, se você não conseguir ajudar a Valentina, pode conseguir ajudar outra pessoa.

 

Nas redes sociais Iara Cristina informa a situação de filha Valentina e como ajudá-la. A garotinha vai fazer aniversário no mês que vem. Dia 4 de outubro, Valentina completará 5 aninhos.


 


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