24/09/2024 às 22h45min - Atualizada em 24/09/2024 às 22h45min

Tribunal do Júri absolve por legítima defesa dupla acusada de matar homem a tiros em Araraquara

Carlos Henrique Telles Rosa agiu e Sidnei Weslei da Silva eram suspeitos de executar Whelison dos Santos Almeida no CDHU do Residencial dos Oitis no Jardim Iguatemi em maio de 2023

Flavio Fernandes
Foto: Flavio Fernandes/Araraquara Agora
O Tribunal do Júri absolveu por legítima defesa Carlos Henrique Telles Rosa e Sidnei Weslei da Silva que eram acusados de ter matado um homem a tiros, em Araraquara. O julgamento da dupla aconteceu nesta terça-feira (24), no fórum de Araraquara

A vítima era Whelison dos Santos Almeida que na época tinha 34 anos e o crime aconteceu no CDHU do Residencial dos Oitis no Jardim Iguatemi, em maio de 2023. O processo corre em segredo de Justiça. 

Segundo a advogada Josimara Veiga Ruiz que representa Carlos que está preso em Araraquara disse que ele agiu em legítima defesa de terceiro quando atirou em direção da vítima. Na manhã do homicídio houve um desentendimneto Whelison teria sacado uma faca por não aceita ser repreendido pelo reú.
 

“Os jurados concluíram que Carlos Henrique Telles Rosa, que confessou ter feito o único disparo em direção à vítima, agiu em legítima defesa de terceiro e por isso foi absolvido do crime de homicídio”, explicou. 





Já a participação de Sidnei que está preso desde 2023 em Serra Azul foi descartada e os jurados entenderam que a sua ação foi para defender a sua família de uma grave ameaça, praticada por Whelison. Ele foi representado pela advogada Eloaine Aparecida de Faria Cicone. 

 

“Após ouvir a defesa, foi concluído que Sidnei Weslei da Silva em nenhum momento contribuiu com o crime e sua ação foi exclusiva no sentido de defender sua família de uma grave ameaça praticada pela vítima”, disse.



O Ministério Público de São Paulo denunciou Carlos Henrique Telles Rosa por homicídio qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi identificado e preso preventivamente pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Carlos confessou que atirou na vítima e alegou ter agido para defender Sidnei Wesley da Silva, apontado pelo MP como co-autor do crime. Ele também foi absolvido por isso. 

Os jurados apenas condenaram Carlos por três anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto pela posse da arma, mas a defesa dele disse que a pena foi muito severa e que vai recorrer da decisão.








 
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