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21/03/2021 às 13h12min - Atualizada em 21/03/2021 às 13h12min

Com pauta antidemocrática, manifestação em frente ao Tiro de Guerra fica esvaziada e perde força

No domingo passado (14), um grande número de pessoas participou de um movimento que pedia a reabertura do comércio em Araraquara. Contrariando as medidas de isolamento social e as restrições de circulação, eles se reuniram em frente ao Tiro de Guerra e, em grande número desceram para o Centro e novamente se concentraram em frente ao Paço Municipal.

A pauta que muitos imaginavam era a luta para que as medidas de restrição ao comércio fossem relaxadas, mas o que se viu foi uma sequência de discursos pedindo entre outras coisas a Intervenção Militar no país, o fim de poderes como o congresso nacional e o STF entre outras medidas autoritárias e antidemocráticas.

A enorme participação dos araraquarenses surpreendeu muita gente e os mais entusiasmados esperavam um ato crescente nos próximos dias, mas não foi o que aconteceu.

Nesta semana o movimento queria reunir a mesma quantidade de pessoas, talvez mais, mas o que se viu foi um pequeno grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que se revezava em discursos tentando mobilizar os poucos presentes, em frente ao Tiro de Guerra.

O erro, segundo algumas pessoas que participaram na semana passada, foi justamente misturar a luta pela reabertura do comércio, com ações deliberadamente políticas e principalmente antidemocráticas.

“Eu precisava ir, estou com meu comércio parado há quase um ano, mas não é a luta que pensamos. Misturaram tudo e não posso fazer parte disso”, disse uma empresária, que preferiu não se identificar.

Para esta semana, aqueles que convocavam o movimento deixaram claro que esse não seria um ato em prol dos comerciantes da cidade. “Estaremos com a pauta: intervenção com Bolsonaro no poder. Não podemos mais aceitar o comunismo mandando no nosso país”, disse em seu perfil pessoal Henry Silva, um dos organizadores do ato.

Em outro trecho do convite que fez, Silva vai além: “estamos em guerra contra o comunismo. Ou o povo ajuda ou entregaremos a nação... Estaremos pedindo a intervenção militar com Bolsonaro no poder. É pauta única. Não vai falar de Edinho Silva, não vai falar do lixo do Dória. Vamos falar apenas de intervenção militar com Bolsonaro no poder. Chega de comunismo, chega dessa esquerda canalha”, esbravejava.

Com pauta antidemocrática, manifestação em frente ao Tiro de Guerra fica esvaziada e perde força

No domingo passado (14), um grande número de pessoas participou de um movimento que pedia a reabertura do comércio em Araraquara. Contrariando as medidas de isolamento social e as restrições de circulação, eles se reuniram em frente ao Tiro de Guerra e, em grande número desceram para o Centro e novamente se concentraram em frente ao Paço Municipal.

A pauta que muitos imaginavam era a luta para que as medidas de restrição ao comércio fossem relaxadas, mas o que se viu foi uma sequência de discursos pedindo entre outras coisas a Intervenção Militar no país, o fim de poderes como o congresso nacional e o STF entre outras medidas autoritárias e antidemocráticas.

A enorme participação dos araraquarenses surpreendeu muita gente e os mais entusiasmados esperavam um ato crescente nos próximos dias, mas não foi o que aconteceu.

Nesta semana o movimento queria reunir a mesma quantidade de pessoas, talvez mais, mas o que se viu foi um pequeno grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que se revezava em discursos tentando mobilizar os poucos presentes, em frente ao Tiro de Guerra.

O erro, segundo algumas pessoas que participaram na semana passada, foi justamente misturar a luta pela reabertura do comércio, com ações deliberadamente políticas e principalmente antidemocráticas.

“Eu precisava ir, estou com meu comércio parado há quase um ano, mas não é a luta que pensamos. Misturaram tudo e não posso fazer parte disso”, disse uma empresária, que preferiu não se identificar.

Para esta semana, aqueles que convocavam o movimento deixaram claro que esse não seria um ato em prol dos comerciantes da cidade. “Estaremos com a pauta: intervenção com Bolsonaro no poder. Não podemos mais aceitar o comunismo mandando no nosso país”, disse em seu perfil pessoal Henry Silva, um dos organizadores do ato.

Em outro trecho do convite que fez, Silva vai além: “estamos em guerra contra o comunismo. Ou o povo ajuda ou entregaremos a nação... Estaremos pedindo a intervenção militar com Bolsonaro no poder. É pauta única. Não vai falar de Edinho Silva, não vai falar do lixo do Dória. Vamos falar apenas de intervenção militar com Bolsonaro no poder. Chega de comunismo, chega dessa esquerda canalha”, esbravejava.

 


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