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21/07/2021 às 12h31min - Atualizada em 21/07/2021 às 12h31min

Sobreviventes da Covid-19 enfrentam desafios diários para retornar ao trabalho

Pneumologista Flávio Arbex explica quais as principais sequelas e os tratamentos a serem seguidos antes de voltar a rotina

Direto da Redação
Foto: Canva

Perto de completar um ano e meio desde o primeiro caso de coronavírus no Brasil, milhares de pacientes que escaparam de um fatal agravamento da doença ainda lidam com diversas sequelas deixadas pela contaminação do Sars-CoV-2.

 

Segundo o pneumologista Flávio Arbex, dentre os desafios que esses sobreviventes precisam enfrentar estão as dificuldades para retomar uma rotina de trabalho.


“As sequelas variam de acordo com cada quadro clínico, mas os maiores problemas são registrados por aqueles pacientes que ficaram em situação mais grave e demandaram uma internação em UTI e consequente intubação. Essas pessoas têm sequelas motoras, de locomoção, equilíbrio e comumente precisam de um tratamento mais intensivo para conseguirem recuperar suas funções e voltar ao trabalho”, diz.


Além das dificuldades motoras, o especialista ressalta outras decorrências que chamam atenção, como é o caso da perda de memória, problemas de concentração e insônia.

 

Consequências do coronavírus que também possuem graus de limitação variados e que podem atrapalhar a volta dos pacientes ao trabalho da forma como costumava ser”.



 

Arbex relata porém que a duração dos sintomas também é diversa e que não é possível afirmar que algum deles será persistente ou que não chegará ao fim, como por exemplo os casos de alguns pacientes que sofrem com perda de olfato e paladar momentânea, enquanto outros precisam lidar com esse problema por aproximadamente seis meses.


“Dessa forma, a reabilitação dos pacientes que ainda possuem sequelas da Covid-19 consiste numa avaliação funcional tanto de aspectos cardiorrespiratórios, quanto de pontos de vista psicológicos, psiquiátricos, nutricionais e fisioterapêuticos, para que seja possível autorizar uma volta ao trabalho e as atividades diárias sem muitas dificuldades”, explica Arbex.



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