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02/09/2021 às 15h06min - Atualizada em 02/09/2021 às 15h06min

"Hotel Covid" atendeu 18 pacientes e custou quase R$ 100 mil aos cofres públicos

Local era destinado para o isolamento de 14 dias e o custo médio por pessoa foi de mais de R$ 5 mil

O hotel que foi destinado para atender pacientes positivados com a Covid-19 atendeu 18 pacientes em quatro meses de funcionamento. No total, o valor gasto com o prédio foi de R$ 99.734,54 dos cofres públicos. As informações foram repassadas pela prefeitura após questionamento do vereador Rafael de Angeli (PSDB). 

No documento protocolado no dia 21 de julho, o vereador pedia algumas informações, como a adesão das pessoas em fazer a quarentena no hotel, os gastos para manter o espaço, os requisitos para oferecer o espaço.

Em resposta, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde informou que o local esteve em funcionamento de março a julho de 2021. O objetivo era alojar os positivados entre 18 e 65 anos, sem comorbidades, que morassem em residências com muitas pessoas. Assim, era possível garantir que fosse cumprido o isolamento de 14 dias. “Além disso, teve também o objetivo de garantir o acolhimento e o isolamento da população em vulnerabilidade, como as pessoas em situação de rua”, informa o ofício.

Apesar do objetivo, a adesão ao "Hotel Covid" foi baixa, sendo acolhidos 18 pacientes nos 4 meses. Vale lembrar que a Estância Doce Mel, que estava desativada, disponibilizou 44 vagas para abrigar as pessoas positivadas, sendo duas alas: uma masculina e outra feminina. Os pacientes receberiam alimentação e visitação das equipes médicas, para o acompanhamento do quadro clínico. 

Ainda de acordo com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde, o valor gasto com o "Hotel Covid" foi de R$ 99.734,54. Para o vereador que fez os questionamentos, os custos seriam altos. “Em uma conta aproximada do valor total dividido pela quantidade de pessoas atendidas, chegamos ao custo de mais de R$ 5 mil por positivado que utilizou o espaço. O município precisa gerenciar melhor e planejar esses tipos de ações para que não gerem ônus excessivos aos cofres públicos, como é nítido nesse caso. Pediremos mais informações para fiscalizar esses valores”, disse Rafael de Angeli. 

Também conforme informado, "devido à estabilidade na taxa diária de positivados e à diminuição da ocupação de leitos hospitalares, retomando a internação preventiva na unidade de retaguarda do Melhado, não houve mais necessidade de manter a unidade de quarentena em funcionamento". 

 
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