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10/11/2021 às 14h17min - Atualizada em 10/11/2021 às 14h17min

Cai parte do Timburi, árvore histórica de Boa Esperança do Sul

A assessoria de imprensa da município confirmou que já observava a situação.

Rian Fernandes e Guilherme Moro
Rian Fernandes
Moradores de Boa Esperança do Sul foram surpreendidos no começo da tarde desta quarta-feira (10) com uma triste notícia. O Timburi, árvore símbolo da cidade, sucumbiu novamente a ação do tempo.

Um enorme ganho cedeu caindo sobre a Praça de Santo Antônio. Ninguém passava pelo local na hora do acidente. O galho, já seco e bastante corroído, atingiu um banco e chegou até próximo do muro da antiga escola Anna Maria Mazzalli.

Imediatamente funcionários da Prefeitura interditaram o local. O prefeito Manoel de Souza está na praça e técnicos avaliam qual a melhor alternativa a ser tomada diante do cenário.

O galho que caiu levou junto parte do tronco, escancarando um problema que já era conhecido, boa parte da estrutura da planta está comprometida.

Resta saber se ainda é possível mantê-la de pé, se será necessária uma poda por segurança ou até mesmo arrancá-la.

O Timburi

O Timburi (Enterolibium Contortisiliquum) não é uma árvore mais velha que Boa Esperança do Sul, como contam alguns mitos, porém fato é que ainda assim a idade ganha destaque, visto que a plantação ocorreu em 1948. 

Durante a época de Natal, por exemplo, o Timburi sempre marcou presença na cidade, pois já virou tradição os enfeites com luzes natalinas que brilham no tronco da árvore. No entanto, agora com uma parte caída, resta saber como será o natal neste ano. 

O nome científico do Timburi é Enterolobium Contortisiliquum (Leguminosae – Mimosoideae). A planta é uma espécie arbórea com altura norma de 20 a 35 m, tem como característica sua copa ampla e tronco revestido por casca fina de cor acinzentada. O que chama atenção é que toda a literatura diz que a árvore tem entre 80-160 cm de diâmetro, mas a árvore de Boa Esperança chama atenção porque suas dimensões superaram e muito isso.

Características

Locais de Ocorrência: Pará, Maranhão e Piauí, até o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, nas florestas pluvial e semidecídua.
Madeira: Leve, macia ao corte, pouco resistente e medianamente durável.

Aspectos Ecológicos: Planta decídua no inverno e que não produz sementes todos os anos. Floresce, geralmente, nos meses de setembro-novembro e a maturação dos frutos ocorre entre junho e julho, entretanto, permanecem na árvore por mais meses.

 
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