Araraquara Agora Publicidade 728x90
02/02/2022 às 10h31min - Atualizada em 02/02/2022 às 10h31min

Araraquara realiza ato cobrando justiça no caso de jovem congolês espancado até a morte

Ato é organizado pelo Coletivo Livre Antirracista

Direto da Redação
Divulgação

O Coletivo Livre Antirracista de Araraquara realizará um ato por justiça ao congolês Moise Mugenyi, jovem morto com ao menos 30 pauladas, no Rio de Janeiro. O crime chocante ocorreu na última segunda-feira (31).

 

O ato em Araraquara será realizado no próximo sábado (05) às 10h, com a concentração em frente ao prédio da Prefeitura Municipal.

 

Nas Redes Sociais o coletivo ressaltou: “Chega, precisamos ir para rua pedir justiça para Moïse Mugenyi e tantos jovens negros e negras mortos de forma covarde e brutal todos os dias no Brasil”.

 

Ato aberto seguindo protocolos de segurança

 

Dia: 05 de fevereiro

Horário: 10h00

Local: Em frente ao Prédio da Prefeitura de Araraquara.

O Coletivo orienta para que as pessoas utilizem a máscara de proteção e álcool em gel.

 

Vale lembrar que entidades e defensores da causa negra estão convocando um protesto, também para o próximo sábado (5), em frente ao quiosque onde Moise foi morto, pedindo justiça pelo assassinato do jovem.

 

Crime Chocante foi registrado por câmeras de monitoramento 

 

Imagens divulgadas pela Polícia Civil, nesta terça-feira (1º), mostram as agressões em um quiosque na Barra da Tijuca. Três homens foram indiciados, segundo o titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Henrique Damasceno, por homicídios duplamente qualificado, e teriam suas prisões temporárias pedidas à Justiça.

 

Nas imagens é possível ver que três homens participaram da sessão de violência contra Moise, que foi brutalmente agredido a pauladas, após um início de confusão dentro do quiosque.

 

As circunstâncias da briga ainda estão sendo apuradas pela polícia. Parentes do congolês sustentam que ele tinha ido ao local cobrar uma dívida, já os agressores informaram que ele havia iniciado uma briga dentro do estabelecimento.

 

O responsável pelo quiosque, que não teve o nome revelado, foi ouvido na 16ª Delegacia de Polícia, na Barra. O teor do depoimento não foi divulgado.

 

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu a família de Moise, na sede da prefeitura. Paes prestou solidariedade à mãe do rapaz, Ivone Lotsove, aos irmãos dele, Djojo e Kevin Lay, e a outros familiares e amigos. O quiosque Tropicalia, onde ocorreu o crime, tem o seu alvará de funcionamento suspenso pela prefeitura.

 

O governador do Rio, Claudio Castro, se pronunciou em suas redes sociais, dizendo que o crime será solucionado. “O assassinato do congolês Moïse Kabamgabe não ficará impune. A Polícia Civil está identificando os autores dessa barbárie. Vamos prender esses criminosos e dar uma resposta à família e à sociedade”, escreveu Castro.

 

Fonte: Agência Brasil


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Araraquara Agora Publicidade 1200x90