Getty Images/ Ilustração A criança, de aproximadamente 5 anos, que foi deixada em uma praça de Araraquara, passa bem. Ela se alimentou, está com roupas novas e bem cuidada, porém as equipes não conseguem se comunicar com o garoto que não fala nem ouve.
A mulher, que se diz mãe da criança, procurou pelo menino quatro horas depois da criança ser deixada em uma praça no bairro Cecap no último sábado (02), onde foi informada que o garotinho havia sido levado para a delegacia.
A história contada pela mãe ainda é confusa. Ela alega que teria vindo de Minas Gerais e estava visitando casas para alugar em Araraquara, com o homem, que não quis identificá-lo para a polícia, e deixou a criança na praça aos cuidados de algumas crianças que estavam no local. Ela teria deixado R$20 reais para os garotos. Sobre o homem, a mulher disse que não o conhecia e que ele estava apenas lhe dando carona.
A mulher não apresentou documentos pessoais, endereço fixo e nem da criança, que possa comprovar a filiação. Por conta disto a criança não foi entregue para a mulher. Ela também não soube informar a data de nascimento do filho. As informações ainda são desencontradas, por este motivo a criança permanece sob responsabilidade do Conselho Tutelar.
Segundo o conselheiro tutelar, Márcio Servino, que acompanha de perto o caso, o garotinho não será ainda sentregue para a mulher.
“A mãe ainda está no Conselho Tutelar e ainda não apresentou a documentação. Ela diz que supostos amigos e parentes, da cidade de origem dela, vão enviar. A criança não será entregue hoje (04), pois mesmo com a apresentação dos documentos, nós temos que aguardar uma posição do Ministério Público, já que infelizmente a mulher não tem endereço fixo. Se amanha nos tivermos que fazer alguma busca ou tomar outra medida, será difícil localizá-la”, explica Servino.
“A criança continua acolhida e está muito bem”, finalizou.
Caso ainda confuso
A polícia foi chamada no último sábado (02), por moradores do bairro que viram um veículo, Ford/Ecosport, de cor preta, deixando a criança na praça.
A criança não conseguia informar o nome ou endereço. O Conselho Tutelar acolheu a criança. O caso foi registrado em boletim de ocorrência. O caso foi encaminhado ao Ministério Público.
