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12/04/2022 às 10h51min - Atualizada em 12/04/2022 às 10h51min

Paralisação: Todos os que aderiram terão o dia descontado na folha de pagamento, diz Prefeitura

Prefeitura pede que paralisação seja declarada ilegal, mas Justiça ainda não se posicionou

A Prefeitura de Araraquara, por meio da Procuradoria Geral do Município, ajuizou ação judicial para declarar a ilegalidade da paralisação dos servidores municipais ocorrida nesta segunda-feira (11). A Justiça ainda não se posicionou sobre o pedido.

 

Segundo a Prefeitura “o sindicato promoveu a paralisação antes de formalizar a manifestação da contraproposta apresentada pela Prefeitura, bem como não oficializou (notificou) a administração sobre a paralisação no dia de hoje (11 de abril), conforme prevê a legislação (Lei 7.783 de 28 de junho de 1989, em seu artigo 13º)”, diz nota.

 

A ação prejudicou sobremaneira os serviços de natureza essencial como atendimento de emergência nas UPAs. Vale destacar que em virtude dessa desorganização nos serviços prestados à população e por se tratar de uma paralisação abusiva sem a devida notificação, todos os que aderiram terão o dia descontado na folha de pagamento, bem como terão prejudicado o recebimento do prêmio assiduidade”.
 


De acordo com o documento ajuizado na Vara da Fazenda Pública da Comarca de Araraquara, o sindicato da categoria e o Município deram início oficialmente às tratativas sobre o dissídio do funcionalismo público municipal para a data-base de 2022 no final de março, quando a Administração Municipal convidou o sindicato para uma reunião preliminar, no dia 31, para definição do cronograma de negociação do dissídio.

 

A data-base para negociações sobre o reajuste salarial da categoria, bem como os demais avanços, ocorre no mês de maio e, como sempre, o processo de diálogo com o Sismar se inicia no período anterior. Portanto, conforme acertado na reunião de 31 de março, a primeira mesa de negociações foi realizada no Paço Municipal, em 6 de abril, com representantes da Administração Municipal e representantes sindicais indicados pelo Sismar. Nessa primeira reunião, por parte do município, foi exposta a grave situação financeira da Prefeitura e foi apresentada contraproposta à pauta sindical inicial”, diz a nota divulgada pela Prefeitura.

 

Ainda de acordo com o executivo, antes da resposta oficial o sindicato conclamou o funcionalismo municipal à realização de paralisação da categoria nesta segunda-feira.

 

Esta postura do sindicato acabou prejudicando diversos serviços públicos municipais, inclusive serviços essenciais em unidades escolares, unidades de saúde, unidades de assistência social, entre outras”.

 

A prefeitura finalizou dizendo que somente “na tarde desta segunda-feira, dia 11, ou seja, após já ter iniciado a paralisação, o sindicato informou formalmente a Administração Municipal sobre a rejeição da contraproposta e sobre a deflagração de greve geral a partir do dia 18/04/2022”.

 

O SISMAR ainda não se posicionou sobre as afirmações da Prefeitura.


Servidores realizaram manifestação em frente à Prefeitura na manhã desta segunda-feira (11).


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