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09/09/2022 às 10h11min - Atualizada em 09/09/2022 às 10h11min

Mês Mundial do Alzheimer: a importância do diagnóstico precoce da doença

Especialista em cuidados paliativos explica os principais sintomas e formas de tratamento da demência

Imagem Ilustrativa/ Pixabay

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Em 2022, comemora-se o 12º ano em que setembro é tido como o Mês Mundial do Alzheimer, data estabelecida pela Alzheimer Disease International (ADI) para conscientizar a população e desafiar os estigmas e a desinformação que ainda envolvem a demência.

 

De acordo com a geriatra especialista em cuidados paliativos Maria Carolyna Fonseca Batista Arbex, embora ainda se trate de um acometimento sem cura, o diagnóstico precoce possibilita a adoção de tratamentos que adiem o aparecimento dos sintomas mais graves.


Estudos ainda comprovam que os processos neurodegenerativos podem se iniciar até duas décadas antes das primeiras manifestações clínicas, portanto, em um diagnóstico precoce, o paciente terá autonomia para as decisões sobre o próprio futuro.

 

As primeiras alterações consistem em perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para tomar decisões, perda de iniciativa e de motivação, além de sinais de depressão e agressividade”, diz Arbex.



 

Conforme o Mal de Alzheimer evolui, novos profissionais especializados também podem ser indicados para minimizar problemas e orientar a família”, explica Dra. Maria Carolyna.


Além do geriatra, é possível que o idoso precise de acompanhamento com neurologistas, psiquiatras ou clínicos gerais, além de uma atuação conjunta com psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos, assistentes sociais e até mesmo dentistas.


Diante desse cenário, é crucial que todas as pessoas adotem um estilo de vida saudável a fim de reduzir os riscos do Alzheimer. Entre as principais práticas estão: 

 

  • Realizar atividades físicas regulares;
  • Ter boas noites de sono;
  • Manter uma alimentação balanceada;
  • Controlar fatores de risco cardiovasculares, como hipertensão e diabetes;
  • Evitar o abuso de álcool; não fumar;
  • Realização de exames de rotina, a fim de entender como anda o funcionamento do corpo.

 


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