Leia ainda:
Pesquisa mostra que 52% dos brasileiros não praticam atividade física.
Araraquara amplia vacinação contra a gripe; veja quem pode e onde se imunizar.
Celebrado anualmente na primeira terça-feira de maio, o Dia Mundial de Combate à Asma tem como objetivo conscientizar sobre uma das doenças respiratórias mais prevalentes em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas no Brasil existem cerca de 20 milhões de pessoas que precisam lidar diariamente com os desafios da condição.
O pneumologista Dr. Flávio Arbex explica que a asma é uma condição crônica e incurável que afeta as vias aéreas, causando sintomas como falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito. “Embora não exista uma cura definitiva para a doença, existem tratamentos eficazes que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”.
Dessa forma, o especialista enfatiza a importância da identificação precoce do problema. “É fundamental estar atento aos sinais e sintomas característicos da doença. O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de histórico clínico detalhado, exame físico e testes de função pulmonar, como a espirometria”, diz Dr. Flávio.
Já o tratamento pode incluir o uso de medicamentos corticoides inalatórios em associação, ou não, com broncodilatadores para aliviar os sintomas mais agudos, como ataques de falta de ar. As medicações anti-inflamatórias são utilizadas para controlar a inflamação das vias aéreas e prevenir crises.
Nos últimos anos, o especialista também destaca o surgimento de novas intervenções para pacientes que, mesmo com acompanhamento otimizado, ainda continuam com sintomas exacerbados.
“Lembrando que as manifestações variam ao longo do tempo, ou mesmo durante o dia. Por isso, consultas regulares com um médico são fundamentais, pois fortalecem o controle do problema e mantém uma atualização dos medicamentos necessários”, explica o especialista.
Medidas de prevenção
Além do tratamento medicamentoso, Dr. Flávio reforça a necessidade de medidas de prevenção. “Evitar desencadeadores comuns, como poluentes ambientais, mofo, poeira, pelos de animais e fumaça de cigarro, pode ajudar a reduzir consideravelmente o risco de crises asmáticas”.
Neste Dia Mundial de Combate à Asma, é imprescindível sensibilizar a população sobre essas práticas de controle, pois ajudam em um manejo mais adequado da doença. Não abandonar os tratamentos e precauções, mesmo após um período estável, também são atitudes essenciais para que não haja uma recaída na qualidade de vida.
“Assim, com um plano de tratamento comportamental e medicamentoso, todos os pacientes asmáticos, independentemente do nível da doença, podem levar uma vida ativa e plenamente mais saudável. O mais importante é não menosprezar os sintomas e sempre contar com a ajuda e a confiança dos médicos”, destaca o pneumologista.
Foto Capa: Ministério da Saúde.