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05/10/2022 às 09h25min - Atualizada em 05/10/2022 às 09h25min

Boletim divulgado pela Fiocruz alerta para aumento de casos associados à influenza A

Pneumologista Flávio Arbex explica quais são os principais sintomas e orienta formas de prevenção

Ilustração/ Freepik

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O boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado no final de setembro informou sobre uma queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Em contrapartida, o documento aponta para um aumento nos casos associados à influenza A em São Paulo.
 

Segundo o pneumologista Flávio Arbex, o vírus H3N2, observado especialmente em crianças e adolescentes, é um alerta para que a população busque se vacinar contra a gripe a fim de garantir a melhor proteção possível.

 

“A transmissão da influenza ocorre de forma direta, ou seja, por meio de secreções das vias respiratórias de um indivíduo contaminado ao espirrar, tossir ou falar. O vírus também pode ser transmitido de forma indireta, quando houver contato com superfícies contaminadas ou após levar as mãos com o vírus até a boca, nariz e olhos”, comenta o especialista.


Arbex explica que, de modo geral, os sinais começam a se manifestar entre o primeiro e o quarto dia da infecção. “Entre os principais sintomas estão febre, calafrios, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, muscular ou corporal, vômito, diarreia e nariz escorrendo ou entupido"


Os dados da Fiocruz, referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária, ainda seguem apontando para amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2, especialmente na população adulta. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 9,7% para influenza A; 0,8% para influenza B; 8,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 55,8% para Sars-CoV-2 (Covid-19).


Além da vacinação, Dr. Flávio indica que a população adote medidas não farmacológicas na prevenção contra a infecção pela Influenza, como lavar as mãos com frequência, utilizar máscaras em espaços onde possa haver a presença do vírus e sempre priorizar ambientes com circulação de ar.


O isolamento de todos os infectados – a fim quebrar a cadeia de transmissão – também é imprescindível, com as pessoas permanecendo em suas casas, não indo ao trabalho ou escolas.

 

Lembrando que, ao aparecimento de quaisquer sintomas, é crucial procurar atendimento médico para identificar as causas e receber um tratamento adequado.”

 


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