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27/02/2023 às 15h33min - Atualizada em 27/02/2023 às 15h33min

Boa Esperança do Sul tem a população mais pobre da região, diz estudo

Levantamento aponta que a renda média dos moradores da cidade não chega a R$ 600.

Por Rian Fernandes
Foto: Rian Fernandes

A população de Boa Esperança do Sul é a mais pobre entre as cidades de Araraquara. Pelo menos é o que indica um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Social. O Mapa da Riqueza aponta a renda e o patrimônio médio dos municípios brasileiros a partir de uma análise do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) ano base 2020. 

Conforme o levantamento da fundação, a população de Boa Esperança do Sul tem uma renda média de apenas R$ 567,5. Além da população ter o menor faturamento entre a região, em comparação com os 645 municípios de São Paulo, a cidade é a 529ª colocada. Já sobre o patrimônio líquido, a população de Boa Esperança do Sul tem, em média, R$ 16.662,51. 

Discrepância para os que declaram Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF)

Apesar da população ter R$ 567,5 de renda média, entre os 11.26% dos moradores que fizeram a declaração do IRPF 2020, o faturamento médio é de R$ 5.040,04 (519ª entre a categoria em SP). Analisando o patrimônio líquido entre os declarantes da cidade, a média sobe para R$ 147.981,99. 

Na região 

Na região, a população de Araraquara aparece justamente como a mais rica, com uma renda média de R$ 2.033,18. Na sequência aparecem: Matão, Gavião Peixoto, Motuca, Rincão, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Santa Lúcia, Américo Brasiliense e Trabiju. 

Veja o ranking da renda média da população (em R$) dos 11 municípios da região analisados: 

  • 2033.18 - Araraquara 

  • 1719.48 - Matão 

  • 1581.41 - Gavião Peixoto

  • 838.43 - Motuca

  • 833.45 - Rincão

  • 753.19 - Nova Europa

  • 748.86 - Ribeirão Bonito 

  • 707.24 - Santa Lúcia

  • 661.5 - Américo Brasiliense 

  • 613.15 - Trabiju 

  • 567.5 - Boa Esperança do Sul

O levantamento 

O Mapa de Riqueza foi um estudo divulgado pela FGV recentemente, em fevereiro de 2023. A pesquisa foi feita por meio de dados do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) gerados pela Receita Federal do Brasil (RFB), que permitiram captar a renda dos mais ricos brasileiros, que os dados de pesquisas domiciliares tradicionalmente usados em estudos sobre pobreza e desigualdade. 

O estudo pode ser consultado na íntegra, pelo site: 
https://cps.fgv.br/riqueza


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