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29/09/2023 às 06h59min - Atualizada em 29/09/2023 às 06h59min

Movimento de motoristas socorristas do SAMU de Araraquara reivindica reajuste em salário-base

'Estamos lutando'; profissionais deixaram de realizar trabalhos extras, porém plantões ocorrem normalmente

Direto da Redação
Colaboração

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Colaboração: Flavio Fernandes.


Nós estamos nesta briga há seis anos”,
ressalta o motorista socorrista do Serviço Móvel de Urgência de Araraquara (SAMU), Gilson Bento Pereira. Os profissionais se reunião na noite desta quinta-feira (27) em protesto buscando reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A movimentação, fora do horário de trabalho, ocorreu em frente a sede do órgão.

 

Segundo Gilson, o salário-base dos profissionais é o mais baixo da região. A remuneração atual é de R$ 1,8 mil. “Fica difícil sustentar nossas famílias”.

 

Os trabalhadores cobram da Prefeitura a referência salarial de 41 para 87. O impacto da mudança seria um amento de 50% nos salários.

 

O Samu Araraquara paga um do salários mais baixos. Os adicionais, entre eles o pagamento de adicional de risco e 20% de insalubridade é que é o que ajuda a melhorar a remuneração. Nós estamos lutando pelo salário base”, explicou Gilson.
 

 

Não é greve!


 

Deixamos de vir nos extras (trabalhos). Não é que não queremos fazer até porque eles fazem muita falta para gente. Vai impactar muito para gente estes dias que a gente não está trabalhando na nossa renda mensal por conta do nosso salário-base que vem defasado a muito tempo”.
 

 

 




 

 

Não significa greve. Os plantões estão ocorrendo normalmente. Sabemos a importância do Samu para a população. Jamais faríamos greve”.
 

 

Vale lembrar que nesta quinta-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde divulgou nota esclarecendo que o atendimento do SAMU estava ocorrendo normalmente, sem qualquer prejuízo à população.


O que ocorre é uma mobilização dos condutores das ambulâncias que recebem hora-extra, que reivindicam mudança de faixa salarial. “Este assunto já vem sendo acompanhando pela Secretaria de Saúde, que já se reuniu duas vezes com a categoria e agora busca soluções para atender a demanda dos profissionais dentro da legalidade e da disponibilidade orçamentária do município”, disse.

 

“Não houve alteração no atendimento das ambulâncias do SAMU com prejuízo à população. Nem haverá, já que a Secretaria Municipal de Saúde está tomando as medidas administrativas para garantir o pleno funcionamento dos serviços”, finalizou a nota.
 


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