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Colaboração: Flavio Fernandes.
“Nós estamos nesta briga há seis anos”, ressalta o motorista socorrista do Serviço Móvel de Urgência de Araraquara (SAMU), Gilson Bento Pereira. Os profissionais se reunião na noite desta quinta-feira (27) em protesto buscando reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A movimentação, fora do horário de trabalho, ocorreu em frente a sede do órgão.
Segundo Gilson, o salário-base dos profissionais é o mais baixo da região. A remuneração atual é de R$ 1,8 mil. “Fica difícil sustentar nossas famílias”.
Os trabalhadores cobram da Prefeitura a referência salarial de 41 para 87. O impacto da mudança seria um amento de 50% nos salários.
“O Samu Araraquara paga um do salários mais baixos. Os adicionais, entre eles o pagamento de adicional de risco e 20% de insalubridade é que é o que ajuda a melhorar a remuneração. Nós estamos lutando pelo salário base”, explicou Gilson.
Não é greve!
“Deixamos de vir nos extras (trabalhos). Não é que não queremos fazer até porque eles fazem muita falta para gente. Vai impactar muito para gente estes dias que a gente não está trabalhando na nossa renda mensal por conta do nosso salário-base que vem defasado a muito tempo”.
“Não significa greve. Os plantões estão ocorrendo normalmente. Sabemos a importância do Samu para a população. Jamais faríamos greve”.
Vale lembrar que nesta quinta-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde divulgou nota esclarecendo que o atendimento do SAMU estava ocorrendo normalmente, sem qualquer prejuízo à população.
O que ocorre é uma mobilização dos condutores das ambulâncias que recebem hora-extra, que reivindicam mudança de faixa salarial. “Este assunto já vem sendo acompanhando pela Secretaria de Saúde, que já se reuniu duas vezes com a categoria e agora busca soluções para atender a demanda dos profissionais dentro da legalidade e da disponibilidade orçamentária do município”, disse.
“Não houve alteração no atendimento das ambulâncias do SAMU com prejuízo à população. Nem haverá, já que a Secretaria Municipal de Saúde está tomando as medidas administrativas para garantir o pleno funcionamento dos serviços”, finalizou a nota.