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Para alguns, as reuniões familiares e festas de fim de ano se caracterizam pela união com quem se ama. Mas para outros, podem representar um encontro com “puro suco” do desconforto, da aflição e dos traumas.
Isso pode ocorrer com mais frequência com pessoas que confraternizam apenas no fim do ano depois de 12 longos meses de distanciamento. “Por vezes você não teve muitas construções positivas com estes familiares. São pessoas que você não viu o ano inteiro e chega no final do ano, vocês se juntam para conversar”, explica a psicóloga Soraya Del Grossi
Seja por falta de assunto ou inconveniência, o conhecido “tio do pavê” pode acabar com a noite de Natal. Por conta disso, antes mesmo das reuniões acontecem, o assunto já incomoda muita gente, causando ansiedade e angustia.
“São comentários sobre o corpo da outra pessoa. Se engordou, se emagreceu, se envelheceu”, alerta.
Soraya ainda enfatiza que além dos apontamentos sobre o físico e dos relacionamentos, que são comentários inconvenientes bastante comuns, as pessoas ainda são cobradas sobre empregos e profissões. “Isso gera sentimentos de angustia e ansiedade em relação aos encontros familiares”.
Mas… o que fazer?
Já que não dá para evitar, nem ser mal-educado, Soraya aconselha. “Tentar se distanciar destes comentários equivocados. Não entrar em assuntos que são mais sensíveis. Aqueles que você sabe que pode gerar um conflito. Assim a passagem festiva seja mais harmônica”.
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