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Golpes bancários se espalham e destroem vida financeira de vítimas; 'crime migrou com pandemia'.
Um morador de Araraquara foi vítima de um golpe financeiro e perdeu a quantia de R$ 46 mil. O boletim de ocorrência foi registrado na última sexta-feira (1º), porém o golpe foi aplicado no dia 22 de fevereiro.
Como foi?
O comerciante, de 56 anos, relatou que recebeu uma ligação telefônica do estelionatário que se apresentou como funcionário de um banco, oferecendo uma proposta para reduzir as taxas de um empréstimo consignado.
O comerciante, morador do bairro Campos Ville, foi instruído a baixar e instalar um aplicativo no celular. Mais tarde, ele percebeu várias transferências não autorizadas em sua conta bancária, totalizando os R$ 46 mil.
A vítima procurou a delegacia, apresentando o extrato bancário com a confirmação das transferências. Agora, cabe à Polícia Civil investigar o caso.
Como evitar?
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta as vítimas de golpe a “notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo e da senha de acesso. Também deve se fazer um boletim de ocorrência.”
Segundo a Febraban, “ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que está no cartão bancário e ligar de outro telefone para tirar a limpo a história.”
Outra recomendação da entidade “é desconfiar de promessas de vantagens exageradas. E jamais depositar dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de ‘garantir o negócio’. Caso receba uma proposta aparentemente vantajosa e atrativa, o consumidor não deve confirmar a operação na hora.”
O cliente deve sempre pedir para lhe enviarem a proposta por escrito. “E verifique se ela confere com as promessas verbais. Em qualquer caso, se desconfiar da oferta, deve procurar os canais da instituição financeira que realizou a oferta a fim de confirmar se ela presta serviço ao banco.”
Golpe Comum
O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual ela tem um relacionamento ativo. Informa que sua conta foi invadida, clonada ou outro problema e, a partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima.
E até mesmo pede para que ela ligue na central do banco, no número que aparece atrás do seu cartão, mas o fraudador continua na linha para simular o atendimento da central e pedir os dados da sua conta, dos seus cartões e, principalmente, a sua senha quando você a digitar.
Como evitar
Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais, de preferência usando o celular ou aplicativos móveis, para saber se algo aconteceu mesmo com sua conta. O banco nunca liga para o cliente pedindo senha nem o número do cartão e também nunca liga para pedir para realizar uma transferência ou qualquer tipo de pagamento.
Além desses tipos de golpe que “estão nos holofotes” de acordo com a Febraban, outras fraudes já estiveram em uso. Para saber mais, clique aqui.
A Febraban também publicou 10 dicas antigolpe. Para conhecer, clique aqui.
Com informações: Agência Brasil.