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04/03/2024 às 06h39min - Atualizada em 04/03/2024 às 06h39min

Entenda o golpe bancário que fez comerciante de Araraquara perder R$ 46 mil

Caso foi registrado na última sexta-feira (1º)

Direto da Redação
Foto Ilustrativa/ Joédson Alves por Agência Brasil

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Um morador de Araraquara foi vítima de um golpe financeiro e perdeu a quantia de R$ 46 mil. O boletim de ocorrência foi registrado na última sexta-feira (1º), porém o golpe foi aplicado no dia 22 de fevereiro.

 

 

Como foi?

 

 

O comerciante, de 56 anos, relatou que recebeu uma ligação telefônica do estelionatário que se apresentou como funcionário de um banco, oferecendo uma proposta para reduzir as taxas de um empréstimo consignado.

 

O comerciante, morador do bairro Campos Ville, foi instruído a baixar e instalar um aplicativo no celular. Mais tarde, ele percebeu várias transferências não autorizadas em sua conta bancária, totalizando os R$ 46 mil.

 

A vítima procurou a delegacia, apresentando o extrato bancário com a confirmação das transferências. Agora, cabe à Polícia Civil investigar o caso.

 

 

Como evitar?

 

 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta as vítimas de golpe a “notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo e da senha de acesso. Também deve se fazer um boletim de ocorrência.”

 

Segundo a Febraban, “ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que está no cartão bancário e ligar de outro telefone para tirar a limpo a história.”

 

Outra recomendação da entidade “é desconfiar de promessas de vantagens exageradas. E jamais depositar dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de ‘garantir o negócio’. Caso receba uma proposta aparentemente vantajosa e atrativa, o consumidor não deve confirmar a operação na hora.”
 

 

O cliente deve sempre pedir para lhe enviarem a proposta por escrito. “E verifique se ela confere com as promessas verbais. Em qualquer caso, se desconfiar da oferta, deve procurar os canais da instituição financeira que realizou a oferta a fim de confirmar se ela presta serviço ao banco.”
 

 

Golpe Comum

 

 

O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual ela tem um relacionamento ativo. Informa que sua conta foi invadida, clonada ou outro problema e, a partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima.

 

E até mesmo pede para que ela ligue na central do banco, no número que aparece atrás do seu cartão, mas o fraudador continua na linha para simular o atendimento da central e pedir os dados da sua conta, dos seus cartões e, principalmente, a sua senha quando você a digitar.

 

 

Como evitar

 

 

Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais, de preferência usando o celular ou aplicativos móveis, para saber se algo aconteceu mesmo com sua conta. O banco nunca liga para o cliente pedindo senha nem o número do cartão e também nunca liga para pedir para realizar uma transferência ou qualquer tipo de pagamento.

 

 

Além desses tipos de golpe que “estão nos holofotes” de acordo com a Febraban, outras fraudes já estiveram em uso. Para saber mais, clique aqui.

 

A Febraban também publicou 10 dicas antigolpe. Para conhecer, clique aqui.

 

Com informações: Agência Brasil.

 


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