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10/04/2024 às 12h15min - Atualizada em 10/04/2024 às 12h15min

Polícia Civil de Goiás deflagra operação “Loki” e prende cinco homens em Araraquara

Os investigadores cumpriram 5 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o golpe do falso leilão; uma das vítimas chegou a perder R$ 87 mil

Flavio Fernandes
Foto: Polícia Civil de Goiás/Montagem Flavio Fernandes Araraquara Agora
A Darc (Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos) da Polícia Civil de Goiás deflagrou a operação “Loki” (O Deus da Mitologia Nordica da Mentira), na manhã desta quarta-feira (10), em Araraquara. Cinco homens sendo três de 20 a 23 anos e um de 47, foram presos nos bairros do Carmo, São José, Vila Xavier e Maria Luiza. 

Segundo os investigadores o grupo estava sendo investigado desde novembro do ano passado, por utilizar sites de falsos leilões de veículos para atrair as vítimas, sendo uma delas do estado de Goiás que perdeu R$ 87 mil. Após o cadastro e participação em um leilão dissimulado, os clientes eram induzidos a efetuar o pagamento do valor referente ao veículo “arrematado”. 

A transferência dos valores eram feitas para integrantes da quadrilha que depois de receber os pagamentos deslocavam os interessados para um suposto pátio da “leiloeira” para retirar os veículos e quando chegavam no local indicado o pátio e o leilão não existiam. 

Durante o cumprimento de 5 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão que contou com apoio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) dois dos investigados foram detidos em flagrante sendo um deles por tráfico de drogas e o outro por porte ilegal de arma de fogo.

Segundo a delegada Barbara Natal responsável pela investigação apenas um deles confessou os crimes.
 

“Um deles confessou a ação criminosa e disse que desde a montagem do site fraudulento até os saques finais, eles especificavam as comissões de cada integrante da associação e a função de cada um dentro do núcleo criminoso. Cada um deles emprestava as contas bancárias e recebiam 10% do valor requisitado e o aplicador que era responsável pela manutençãp do site ficava com o resto”. disse. 


Ainda de acordo com a delegada a investigação vai continuar com objetivo de identificar e localizzar outros integrantes deste grupo criminoso.
 

“Vamos continuar com as investigaçoes para identificar e encontrar os outros integrantes desta associação criminosa, além da de localizar e bloquear os bens e valores obtidos ilicitamente”. finalizou


Os presos foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), onde fizeram exame de corpo de delito e em seguida foram encaminhados para Cadeia Pública de Santa Ernestina, onde ficaram a disposição da justiça. A delegada deve pedir a transferência deles para Goiânia. 




 
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