02/08/2024 às 09h12min - Atualizada em 02/08/2024 às 09h12min

Agosto Branco: campanha reforça a conscientização e prevenção do câncer de pulmão

Especialista, Dr. Flávio Arbex, destaca a importância da detecção precoce e da cessação do tabagismo para reduzir a incidência da doença

Foto Ilustrativa/ do Portal do Governo SP

 


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O Agosto Branco é uma oportunidade para reforçar a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado do câncer de pulmão. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pulmão é responsável por aproximadamente 13% de todos os novos casos de câncer anualmente, sendo uma das principais causas de morte por câncer tanto em homens quanto em mulheres.


O médico pneumologista, Dr. Flávio Arbex, destaca a relevância do Agosto Branco. "A conscientização é essencial para a prevenção e detecção precoce do câncer de pulmão. Muitas vezes, os sintomas iniciais são negligenciados, e o diagnóstico ocorre em estágios avançados, dificultando o tratamento."


 

Segundo o Dr. Arbex, "o tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de pulmão, sendo responsável por cerca de 85% dos casos. No entanto, a exposição a poluentes ambientais, como radônio e amianto, também aumenta significativamente o risco."
 


Prevenir o câncer de pulmão começa com a cessação do tabagismo. "Parar de fumar é a medida mais eficaz para reduzir o risco de câncer de pulmão. Além disso, evitar a exposição a agentes cancerígenos no ambiente de trabalho e em casa também é crucial", enfatiza o Dr. Arbex.


A detecção precoce é fundamental para melhorar as chances de sucesso do tratamento. "O rastreamento com tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD) é recomendado para fumantes e ex-fumantes com alto risco, e a partir dos 50 anos de idade. Esse exame pode detectar nódulos pulmonares em estágios iniciais, permitindo intervenções mais eficazes", explica o pneumologista.

 

 

O médico reforça que a luta contra o câncer de pulmão deve ser contínua. “Com esforços conjuntos de profissionais de saúde, pacientes e sociedade podemos reduzir o impacto dessa doença devastadora", finaliza.
 

 


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