Foto Ilustrativa/Arquivo Araraquara Agora
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Colaboração: Flavio Fernandes.
A Polícia Militar de Araraquara prendeu um foragido da justiça pelo crime de homicídio qualificado. O homem, morador de Araraquara, foi julgado pela Vara Criminal da Comarca de Santa Teresinha, no estado da Bahia. A captura do jovem, de 24 anos, ocorreu nesta terça-feira (26), na Rua Carlos Gomes, no Jardim Domingos Savio.
O boletim de ocorrência informa que durante patrulhamento pela Avenida Francisco Salles de Oliveira, no cruzamento com a rua Carlos Gomes, os policiais flagraram um veículo, Toyota/Fielder XEI18FLEX, ultrapassando o sinal vermelho.
O automóvel foi parado pelos agentes e em seu interior estavam dois ocupantes. Após realizarem consulta no Copom, os policiais foram informados de que o passageiro do veículo estava com mandado de prisão em aberto em seu desfavor pelo crime de homicídio, com determinação de prisão preventiva, pois “se trata de um indivíduo de alta periculosidade que põe em risco a sociedade”, diz o b.o.
O motorista, de 31 anos, foi ouvido e relatou apenas que estava se dirigindo ao trabalho quando foi abordado por ter avançado o sinal vermelho. Depois do depoimento, ele foi liberado. Já o acusado de homicídio permaneceu calado durante a prisão.
Caso Grave
O rapaz teve prisão preventiva decretada por ter assassinado um homem no dia 23 de maio de 2022, na cidade de Itatim/BA. Na época uma das testemunhas afirmou que presenciou o crime quando chegada no apartamento, pois estava com a vítima. Ela desceu do carro para abrir a cancela, quando ouviu um barulho.
Ao se virar viu o acusado sair de dentro do matagal e partir em direção da vítima, que estava no interior do veículo e tentou fugir, mas foi atingindo por disparos de arma de fogo. “Após ele (vítima) cair, o acusado se aproximou e desferiu um disparo na cabeça dele”.
A esposa da vítima também prestou depoimento por ter presenciado a morte do companheiro. Disse que o acusado atirou diversas vezes na direção do marido. “Após ele (vítima) ser atingido pelos disparos de arma de fogo proferidos pelo acusado, ele veio a cair no chão; o acusado disse ‘perdeu’. Se aproximou da vítima e efetuou um disparo na cabeça dele”.
Ainda de acordo com o documento, o exame dos depoimentos e dos documentos “evidenciam a gravidade do crime no caso concreto – com violência e intimidação dirigidas à(s) vítima(s) e emprego de arma de fogo”.
