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23/06/2022 às 07h00min - Atualizada em 23/06/2022 às 07h00min

Estudo aponta que rigidez arterial aumenta os riscos de diabetes tipo 2

Cardiologista Yuri Brasil explica a importância da pesquisa na contribuição para a prevenção de doenças

Pixabay

Uma pesquisa divulgada no periódico Hypertension, mostrou que a chamada rigidez arterial, isso é, um quadro caracterizado pelo endurecimento e perda de elasticidade da parede das artérias, pode representar um risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

 

Segundo informações contidas no documento, a avaliação dessa situação também pode ser mais precisa do que o mapeamento via pressão arterial ou análises do estilo de vida.


Dessa forma, o cardiologista Yuri Brasil ressalta a importância do estudo e aponta ser imprescindível a identificação de pacientes que possuam alto risco de desenvolver diabetes tipo 2.

 

Um acompanhamento especializado, com auxilio médico e intervenções terapêuticas necessárias, é capaz não apenas de retardar o progresso da doença, mas até mesmo de prevenir o seu aparecimento.”


O especialista também destaca que a pesquisa – responsável por analisar dados de 11.156 pessoas integrantes do estudo chinês Kailuan, que concentra informações de saúde de 100 mil adultos entre 18 e 98 anos –, serve como um alerta para as demais doenças que a rigidez arterial pode favorecer.

 

Como o desenvolvimento de doenças cardíacas e renais e do AVC (acidente vascular cerebral), que interferem na qualidade de vida e podem até mesmo levar a morte.”


Embora o estudo ressalte que ainda são necessárias mais investigações para indicar o que seria considerada a expessura arterial perfeita, já é possível afirmar que essa análise traz novas informações na busca pela boa saúde, além de auxiliar consideravelmente na prevenção do diabetes tipo 2.

 

“Lembrando que apesar da rigidez arterial ser uma consequência natural do processo de envelhecimento, o problema pode ser acelerado por fatores genéticos ou de estilo de vida, como sedentarismo, má alimentação e tabagismo, o que também reforça a importância da prática de atividades físicas e check-ups médicos regulares, além da adoção de uma alimentação balanceada com proteínas, vitaminas, mineiras e fibras”, orienta o cardiologista.


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